domingo, 31 de maio de 2009

A PALAVRA SEITA - A OBRA NÃO É SEITA

Seminário 6º período
A PALAVRA “SEITA”

O1- Conceituação

No original grego a palavra “seita” se pronuncia – ERESIS

1.1 – Sentido original: Uma escolha ou opção.
1.2 – O verbo (ERETIZO), significa: escolher com prazer, ou com amor.
Mt 12.18 – “Eis aqui o meu servo que escolhi, o meu amado, em quem a minha alma se compraz; porei sobre ele o meu Espírito, e anunciará aos gentios o juízo”.

1.3 – No grego clássico, a palavra seita ou heresia podia ser usada tanto no bom sentido como no mau sentido, passando, posteriormente, a ser usada no sentido de escolas e tendências.
“Assembléia dos professores de uma doutrina ou modo de vida”.

1.4 – Paulo, perante o tribunal de governador Félix, assume uma posição definida, convicto de sua origem e destino, coeso e decidido a assumir as razões de sua fé e suas conseqüências, assim se expressa:
At 24.14 – “Mas confesso-te que, conforme aquele Caminho, a que chamam seita, assim sirvo ao Deus de nossos pais, crendo tudo quanto está escrito na Lei e nos Profetas”. (na Palavra de Deus).
Em At 24.12 e 28.2 o termo aplicado desdenhosamente ao cristianismo, e At 24.5 fala da “seita dos Nazarenos”.
1.4 – No dicionário da escola da língua portuguesa, a palavra seita quer dizer: facção; partido; doutrina que se afasta da opinião geral; conjunto de indivíduos que a seguem; comunidade fechada de cunho radical.

02 – Definições em termos de Obra

2.1 – Não podemos aceitar a designação de seita nos termos do dicionário, embora que em nossas posições à luz da Palavra de Deus e de seus ensinos previstos, possamos até ser rotulados de “Seita” como foram os cristãos da Igreja Primitiva. A verdade é que aqueles que querem colocar-nos no rol de “seita” o fazem no sentido do dicionário, o que não procede pelos seguintes motivos:

2.1.1 – Não somos uma comunidade fechada nem de cunho radical porque:

a- Os nossos cultos são públicos;

b- Nossos templos se abrem todos os dias para qualquer pessoa.



2.1.2 – Não temos reuniões secretas nem aceitamos grupos segregados a qualquer pretexto, nem ainda por voto pessoal, como no caso de religiões até seculares que não se consideram seitas e que segregam grupos em conventos.

2.1.3 – Não temos rituais nem liturgias secretas ou importadas, nem racismos.

2.1.4 – A nossa doutrina não vai além do que está explicitado na Bíblia que é a base e única regra de fé e prática do Cristianismo.

2.1.5 – Não impomos doutrinas de usos e costumes, tais como: trajes especiais, corte de cabelos, uso de véu ou abstenção de tipos de alimentos.

2.1.6 – Não damos ênfase a forma de batismo ou dia de guarda e nem pregamos nenhuma forma de vida que possa impedir o homem de viver e cumprir seus compromissos para com a família, a sociedade e a pátria.

2.1.7 – A forma de ensino é democrática, onde todos os membros podem participar dos seminários.

2.1.8 – Membros de outras comunidades evangélicas são recebidos sem novo batismo e até mesmo sem apresentar carta de transferência.

2.1.9 – Não tratamos de política nem aceitamos dinheiro público (do Governo) nem do exterior, com os quais não admitimos compromissos formais.

2.1.10 – O ministério é leigo onde os pastores trabalham nas mais diversas atividades e profissões, vivendo por conta própria em quase sua totalidade.

2.1.11 – Em suma, toda sua estrutura, funcionamento e existência decorre da atualização e reestudo do ensino bíblico realinhando as suas bases doutrinárias em termos mais espirituais à luz da Palavra de Deus.

2.1.12 – A Ceia é do Senhor e todos os que estão no corpo (Igreja), isto é, estão em comunhão com o Senhor, têm acesso à Sua mesa.
No que concerne ao campo administrativo, toda estrutura é prática e atualizada no propósito de realizar da melhor maneira possível a contribuição espontânea que é proveniente de seus membros.

Concluindo, entendemos que toda surpresa dos que não nos conhecem está na reformulação que o Espírito Santo ditou para esta Obra na doutrinas da Igreja, Salvação e Ministério.



Igreja Cristã Maranata - Presbíteiro spírito Santense

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