domingo, 7 de junho de 2009

A doutrina do Clamor

A doutrina do Clamor
Hebreus 10: 19- 23

DOUTRINA DA OBRA
* SIGNIFICADO
* DOUTRINA
* VIDA
* SOLENIDADE

1- APLICAÇÃO NO VELHO TESTAMENTO

a) No exercício do Sacerdócio Levítico:
* Páscoa ( Êxodo 12 )
· Um cordeiro (vs. 3-5)
· Imolado por todo o Israel (vs. 6)
· Aspersão do sangue (vs. 7)
· A proteção do Senhor (vs. 12, 13, 21, 22, 23)
· Estatuto perpétuo (vs. 14, 17, 24)
· Ensinado nos lares (vs.26, 27)

* Na consagração dos sacerdotes
· Na orelha direita (ouvir)
· No polegar direito (firmar e definir)
· No polegar do pé direito (equilíbrio no caminhar)

2 - APLICAÇÃO NO NOVO TESTAMENTO

a) Jesus o cordeiro de Deus (Jo 1: 29)

b) O Sangue de Jesus em nosso favor:
· Justifica-nos diante de Deus (Rom 5: 9)
· Dá-nos paz com Deus (Col 2: 13)
· Aproxima-nos de Deus (Ef 2: 13)
· Purifica-nos de todo pecado (Jo 1: 7)
· Dá-nos a vitória final (Ap 12: 11)

c) Por que clamar pelo sangue de Jesus ?
· Em relação a Deus (I Pe 1: 18, 19)
· Em relação ao homem (I Jo 1: 9)
· em relação ao acusador (Ap 12: 10, 11)

3 - Clamar pelo Sangue de Jesus é clamar pelo Espírito Santo, pois:

VINHO = SANGUE (I Co 11: 25)
VINHO = ESPÍRITO (Ef 5: 18)

Logo: SANGUE = ESPÍRITO

CONCLUSÃO - Clamar pelo Sangue de Jesus é clamar por VIDA ETERNA, pois Jesus derramou sua vida (sangue = vida), que é vida eterna. Clamar pelo Sangue de Jesus é clamar por ETERNIDADE, é passar do nosso tempo, que é limitado, para o tempo de Deus, que é a eternidade, é manter-se na revelação e na luz.

TODOS OS DIREITOS RESERVADOS AO PRESBITÉRIO ESPÍRITO SANTENSE

domingo, 31 de maio de 2009

OS VALENTES DA OBRA (DAVI)

OS VALENTES DE DAVI – OS VALENTES DA OBRA – 4º Período

II Sam. 23 : 8 -13 // 14 - 23

A semelhança da Obra hoje com a Obra de Davi no que concerne à condição de disposição para enfrentar todo o tipo de luta para se estabelecer, e por isso o Senhor teve que contar no nosso meio, com valentes também, por que a luta foi grande para estabelecer a Obra, visto que não tínhamos os aparatos, os recursos que a religião possuía.

Este assunto está relacionado com a Obra de Davi ( v. Obra de Saul / Obra de Davi)
Como terminou a obra de Saul:
- no conselho de morte da feiticeira. (ecumenismo)
- na vaidade do seu coração (existem três coisa que destroí um homem: Ciúme, Vaidade e a Inveja). A VAIDADE faz o homem perder o foco, faz o homem perder o objetivo, o home começa a pensar que a sua verdade é a Verdade.

Daví: tipo do Senhor Jesus (alcançou o projeto)
- aquele que luta pelo seu povo
- o nosso comandante

As vitórias de Davi sempre estavam relacionadas com aqueles que estavam com ele.
Os valentes que estavam com Davi: tipo dos valentes que estão com a Obra. Porque uma Obra não se realiza sem homens dispostos, vidas que se dedicam ao Senhor. Valentes.
Homens definidos por Davi.( A Obra é uma opção de vida, você vive a Obra como a sua vida, e ninguém se arrepende disso). “A MINHA VIDA É A OBRA, A OBRA É A MINHA VIDA”. Davi já tinha mostrado a seus valentes que ele também era valente - apesar de musicista, sensível: matou o leão, o urso e Golias. ( o adversário o falso irmão e a carne )

( vs. 39) : 37 valentes ==> 3 = trindade
7 = perfeição ( Obra perfeita do Espírito Santo )
3 + 7 = 10 ==> 9 dons + a salvação. Isso é o que existe na Obra.
Hoje é a igreja que compõe os 37 valentes.
37 : 37 = 1 ou 37 : 1 = 37 ( números primos )

O poço de Belém: os filisteus haviam cercado o poço.
Duas formas de dominar a batalha: - cercar a água
- cercar os campos produtivos
Belém = Casa do Pão ==> Jesus: o pão da vida.
A guerra se travava em torno do poço ou em torno do campo de alimentos: era a decisão da guerra. A tradição, o movimento e a religião está impedindo as pessoas do acesso ao poço de águas vivas. O poço de Belém está cercado: uma salvação hipotética: regeneração somente para esta vida aqui.
Mas para a Obra o poço está aberto: o Senhor está salvando. Todos os dias a água está sendo trazida do fundo do poço. Nesta Obra nós temos a Palavra Revelada. Não precisamos de Teologia porque temos o PÃO DA VIDA.

Davi estava na fortaleza - era o tempo da colheita: "quem me dera beber da água do poço de Belém!" ("junto à porta") - O clamor (desejo) de Jesus no meio da igreja é que seja tirada a água do poço e só os valentes desta Obra é que conseguem tirar a água.
3 de seus valentes furam o cerco dos filisteus e trazem a água para Davi. Fizeram-no em silêncio.

Davi não quis beber daquela água, porque só quem beberia do cálice que representaria vida, seria o Senhor Jesus. É porisso que na Obra a glória pertence ao Senhor Jesus. É somente Ele quem bebe dessa água. O que Davi fez era profético, porque apontava para o Senhor Jesus.
Água foi derramada por Davi como oferta ao Senhor.

“Experiência do evangelista da Assembleia de Deus que perguntou ao servo da Obra, qual era o segredo da evangelização na Obra, pois era evangelista há 15 anos, morava no seu bairro há 25 anos e já tinha evangelizado todas aquelas casas dalí e sem sucesso. E nós com um pequeno salão colocado há alguns meses, e já está completamente cheio.
Os covardes de Saul não tinham compromisso com a batalha. Estão sempre atrás.
O nosso povo é capaz de tirar as águas do poço de Belém.”


ABISAI
“não chegou aos primeiros três”
A lança alçou (levantou, brandiu) contra 300: multiplo da trindade: uma operação poderosa da Obra na vida do servo que vive a Obra todo o tempo. Assim são os Abisais da Obra, quando entregam uma palavra revelada. É isso que detém a Obra do adversário.

BENAIA

(era filho de um homem valente de cabzeel) - herança


“também não chegou aos primeiros três”
1) - Venceu (feriu) os 2 fortes leões de Moabe
n “Homens quais leões de Moabe” (I Cron.11:22) - eram os guarda-costas de Moabe.
n tipo da carne e do adversário = o mundo (Davi também matou o leão)

2) - "desceu e feriu" o leão na toca no tempo da neve.
n aquele que não tem acordo com a frieza espiritual. Ali é que o leão fica entocado.
n a carne é conservada no gelo.
n desceu porque a cova (toca) ficava lá embaixo.

3) - Tirou o arpão (lança) de tecelão do Egípcio com o cajado na mão.
n Era os representantes dos 2 exércitos que decidiam a batalha.
n O tecelão é aquele que veste as multidões no Egito.
n o argumento da religião (TEOLOGIA – Letra sem Revelação “A letra mata”) derrubado na revelação. Morre com a própria arma. Usa uma arma que não conhece. Morre no próprio argumento.
n Vestir a multidão com retórica, hermeneutica, escatologia, homilética, falar difícil, tremer a voz, mensagens pré-fabricadas. (A famosa marmita)
n A mensagem que se prega, mas não se vive, mata o próprio pregador. Ele morre com a sua própria mensagem.
n homem de respeito. Era já respeitada a sua fama. Era quem vestia as multidões no Egito. Tinha 5 côvados (2,22m) de altura. Um ministério profissional.
“Desceu a ele com o cajado” ( na revelação ). O cajado é arma de pastor e não de soldado. Ministério não profissional. Os homens da Obra não têm cultura bíblica, histórica, teológica, mas são destros na revelação.



Os valentes de Davi eram tão valentes que Aitofel, ex-conselheiro de Davi após tê-lo traído passando para o lado de Absalão, aconselhou a Absalão ir ao encontro de Davi com 12 mil soldados para enfrentar os seus valentes, pois eram homens tão valentes como a ursa quando perde seus filhotes.(II Sam.17:8-10):
“8 Acrescentou Husai: Tu bem sabes que teu pai e os seus homens são valentes, e que estão com o espírito amargurado, como a ursa no campo, roubada dos seus filhotes; além disso teu pai é homem de guerra, e não passará a noite com o povo.
9 Eis que agora está ele escondido nalguma cova, ou em qualquer outro lugar; e será que, caindo alguns no primeiro ataque, todo o que o ouvir dirá: Houve morticínio entre o povo que segue a Absalão.
10 Então até o homem valente, cujo coração é como coração de leão, sem dúvida desmaiará; porque todo o Israel sabe que teu pai é valoroso, e que são valentes os que estão com ele.”


Os valentes da Obra também são assim:

n a irmã que enfrenta o marido não crente todos os dias.
n o jovem que se dedica ao serviço no Maanaim.
n os que abrem mão do conforto fazendo as madrugadas.
n a irmã que entende a revelação e abre mão da calça comprida.
n os pastores e obreiros que viajam.
n os trabalhadores do Maanaim, etc.
n os que se gastam pela Obra.

OS TRÊS PRIMEIROS ( vs. 8 - 13 )

JOSEBE
BASSEBETE
(2 nomes)
opôs-se a 800 filisteus (múltiplo da graça)
(Redenção: projeto múltiplo de Deus. Isso se opõe ao mundo) - “os feriu duma vez”
OPOSIÇÃO (a quê?)
- ao pecado



ELEAZAR
a mão pegada à espada, não abria a mão. A Obra não abre mão da doutrina revelada.
ATAQUE (doutrina)



SAMÁ
defendeu o campo de lentilhas/cevada
n o povo tinha fugido, deixando-o sozinho
n pôs-se no meio do pedaço de terra
n defendeu o alimento e feriu os filisteus
DEFESA
(do alimento) da vida

OPOSIÇÃO
Obra do Espírito Santo
(2 nomes)
opõe-se ao mundo. A oposição é do Espírito Santo.



ATAQUE
Obra do Pai
- a grande luta do Pai
a palavra, a doutrina. Espada apegada à mão: forma de vida quando se vive a doutrina revelada. Tudo consultado. A doutrina: aquilo que está ligado à Obra. O povo veio somente para tomar o despojo.



DEFESA
Obra do Filho
n o único filho
n o único salvador
n não havia ninguém c/ ele
defendeu sozinho o alimento, a vida
Sozinho foi ao calvário (todos fugiram)
Táticas do adversário:
O 1º cerco: a fonte de água (a água da vida)
O 2º cerco: o lugar do alimento (o pão da vida)

Conclusão

§ A Obra é para valentes.

§ Não podemos como Obra Revelada nos render aos covardes, devemos lutar por esta Obra, nós não podemos substituir este projeto que foi preparado por Deus na Eternidade antes da fundação do mundo, um projeto preparado e elaborado com perfeição com exatidão, e que hoje trás os seus frutos, porque está no meio do Seu povo. De repente vem alguém e quer trocar este projeto, esta Obra por uma religião, para nós isto não serve, nós queremos o que nos leva para a Eternidade e só vai nos levar para a Eternidade esta Obra, o veículo que nos vai conduzir para a Eternidade, ele veio da Eternidade, e este veículo só passa uma vez, e é ele que vai nos conduzir para a Eternidade, e este veículo é a Obra, o projeto revelado do Pai.

§ Hoje vivemos uma Obra aonde não falta revelação, não falta o consolo, não falta a bênção. Precisamos como valentes desta Obra lutarmos por Ela. Devemos amar esta Obra, e precisamos saber que Nela está o nosso futuro, e o nosso presente. Precisamos ser valentes como o valente de Davi que desceu para matar o leão.

§ Certamente cada um de nós tem um testemunho para dar há respeito de como chegou na Obra. Mas, o fato mais importante é este: Qual o valor desta Obra na sua vida? Qual o valor desta Obra no seu coração? O que Ela representa para você? A Obra é tudo para nós, e se alquem pensa que existe um lugar melhor que está Obra, pode ir embora, pode ir conferir, mas, com toda a certeza nesta Obra, o Senhor nos trata com amor, graça e poder, nesta Obra, o servo fiel e valente ele é valorizado (não são valorizados pelo homem para ter na Obra uma posição de destaque), mas é valorizado pelo Senhor.

OBRA COMO FORMA DE VIDA

OBRA COMO FORMA DE VIDA
(I Samuel 1:9-20)

1. Quando nós olhamos para o Evangelho hoje em dia, percebemos que o inimigo está realizando uma obra de descaracterização do mesmo. As pessoas perderam totalmente a visão das coisas espirituais, isto porque o inimigo tem semeado o joio no meio do trigo causando sua diluição. Ele usa o fermento para levedar a massa e depois o pão que oferece está cheio de mofo e bolor. Nós vemos nos dias atuais, no meio religioso, a total descaracterização do “Pão da Vida” em todos os aspectos. Eles substituíram o Pão Vivo pelo pão da padaria, pelo pão material, e tem surgido nesta última hora um grande movimento político prometendo “pão e paz”, mas o que vemos na verdade é o contrário: nem paz nem pão. O adversário não está desiludido nem insatisfeito com isso, pelo contrário, tudo faz parte do seu plano. Ele alardeou estas coisas, chamando a atenção de todo mundo para este elemento fundamental que é a sobrevivência. Todos têm perdido a noção da eternidade e seus anseios estão voltados somente para aquilo que é material. A população mundial cresce a cada dia, a produção de alimentos diminui, de modo que a fome aumenta em toda a terra. Há um governo mundial conduzindo tudo isso, e este governo não é do Senhor.

2. Era esta a situação em que nos encontrávamos. A Bíblia e o Evangelho não passavam de mera teoria. As citações de textos, a imitação do que é espiritual e o Evangelho caolho e horizontal não representavam nenhuma forma de vida. Qualquer povo ou nação que perde sua característica de vida, sua base e sua identidade, se transforma numa etnia sem nenhuma credencial ou reconhecimento. Foi isto que aconteceu com o Evangelho hoje em dia, ele perdeu suas características de vida e sua essência. Quando Jesus convocou sua igreja e seu povo, o fez para viver sob uma forma de vida onde o Espírito Santo haveria de dirigir e orientar esta vida da mesma maneira como sempre fez no passado. Quando Ele tira o povo do Egito, o faz com uma liderança bem definida, com uma determinação e uma orientação de alcançar a Terra Prometida, e nela construir sua habitação definitiva. Quando o povo esqueceu o Egito e largou os seus costumes, ele se identificou com esta forma de vida e se viu diante da Terra Prometida.

3. A Obra não surgiu por um acaso. Ela é o resultado das intercessões, de clamores de servos e servas que choraram diante do Senhor, que clamaram por causa da situação em que viviam, e foram ouvidos. Esta foi a experiência de Ana. A Bíblia fala sobre como as coisas iam no tempo de Eli, de sua situação. A luz do templo estava se apagando naqueles dias, não havia revelação. Os filhos de Eli haviam contaminado o altar do Senhor, eles confundiam aquilo que era santo e aquilo que era profano e misturavam aquilo que era do Senhor com aquilo que era deles. Eles metiam seus garfos no holocausto, tomando para si aquilo que pertencia ao Senhor. Eli via estas coisas e não dizia nada, porque não tinha autoridade sobre seus filhos.

4. Por outro lado chorava uma mulher que não tinha filhos, e ela foi ao templo orar e derramar sua súplica perante a face do Senhor. Eli a viu e julgou que estava embriagada. Ana disse que não estava embriagada e sim com o coração cheio de amargura por ser estéril. Era a situação de Israel também, pois não tinha fruto e não havia solução para sua situação. Nós podemos perceber na Palavra que as grandes manifestações de Deus ocorrem em meio às grandes lutas. Vejamos o exemplo de Jacó, quando teve que fugir de seu irmão Esaú, a maneira como ele casou com Raquel depois de trabalhar quatorze anos por ela, depois sua morte ao ter o primeiro filho. Tudo ocorreu para que o povo de Israel fosse formado. Depois José foi vendido por seus irmãos, e no Egito ele passou por grandes lutas até se tornar governador e salvar seu próprio povo da morte. Quando Deus colocou em prática o seu projeto de salvação do homem, Ele ofereceu seu único Filho, seu único Cordeiro.

5. Quando Ana orou ao Senhor pedindo um filho, fez um voto que o daria ao Senhor todos os dias de sua vida. O Senhor atendeu ao pedido de Ana e logo que Samuel desmamou, ela foi ao templo para entregá-lo ao sacerdote. Aquele ato foi um ato quase “louco”, porque ela estava dando uma criança que ela amava profundamente, que ela não tinha, filho único, e ela o deu ao Senhor. Seu ato propiciou uma mudança total na vida de todo o Israel, pois Samuel foi o instrumento que Deus usou como juiz, sacerdote e profeta, para cumprir o seu propósito durante toda a sua vida. Foi Samuel que ungiu Davi rei de Israel, e encaminhou o povo em outra direção conforme a vontade do Senhor.

6. Voto de Ana foi mais que “atrevido”, pois era contrário a tudo que havia de racional. Ela estava dando ao Senhor aquilo que havia de mais precioso em sua vida. Ela o deu por todos os dias de sua vida, a única coisa que tinha, seu único filho Samuel. Ela o tomou e o levou ao templo para um velho tomar conta. Qual era o futuro daquele menino? Era servir ao Senhor simplesmente. Mas quem iria cuidar da criança? quem ia dar a mamadeira a ele? quem iria cuidar dele quando adoecesse? Eli já tinha 80 anos de idade, será que saberia cuidar de uma criança tão pequena? Mas Ana fez um voto ao Senhor e deu tudo que ela tinha, seu filho único. Todo o amor dela estava ali.

7. A Obra do Espírito é exatamente assim. É todo o amor do coração do homem. O homem que não ama esta Obra como filho único, não tem esta Obra no coração, pois a Obra é filho único. É toda a nossa esperança, é toda a nossa expectativa, é toda a nossa preocupação e lutas, é todo o nosso pensamento. Nós acordamos de manhã, nós dormimos, nós trabalhamos, nós comemos, adoecemos, nós vivemos, nós morremos, mas a Obra é a primeira coisa na nossa vida. Quando Ana levou Samuel para entregá-lo ao Senhor, levou também:

3 novilhos = Trindade (o Pai em uma só pessoa, o trabalho, a doutrina, o esforço que produz,
aquilo que vai dar uma nova movimentação, pois o novilho era usado no trabalho).
1 efa de farinha = o Filho (o Pão da vida)
1 vinho = Espírito Santo.

A criança não estava sozinha, isolada. A Obra não anda isolada, mas está acompanhada da Trindade.

8. Nós podemos lembrar do amor de Ana por esta criança. Ela não morava ao lado do templo, mas em outra aldeia. Ela o deu e foi embora. E como deve ter sido dura a despedida. A criança talvez não estivesse entendendo nada do que estava acontecendo, e quem sabe relutou em ficar, pois o seu desejo era estar com sua mãe. Ana certamente saiu dali com o coração partido, pois também almejava estar com seu filhinho, e como foi duro ver as lágrimas de Samuel a chamá-la dos braços de Eli. Mas ela não podia voltar atrás, pois tinha prometido Samuel ao Senhor. A Bíblia diz que to dos os anos Ana levava uma roupinha de linho que ela fazia para Samuel. Ele servia ao Senhor com aquela roupinha. Samuel estava na mente e no coração de Ana todos os dias. Seu sentimento era muito mais intenso do que se Samuel estivesse ao seu lado. Ela tecia a roupinha cada dia, ponto a ponto, e a cada ponto ela lembrava de Samuel. Como estaria ele naquela hora? Será que ele dormiu bem? Será que ele está doente? Será que ele está brincando agora? Será que ele está sentindo falta de mim? Ela pensava nele durante todo o ano. Quatro meses se passaram, pensava Ana. Onze meses se passaram, só falta um mês para eu ver meu filhinho. E no dia da viagem ela partia feliz com a nova roupinha para Samuel. A Obra é exatamente assim na nossa vida. Com ela nós tecemos o linho todo dia. Se estamos no trabalho estamos pensando na Obra. Como deve estar ela? O irmão fulano, como ele está? Senhor dá uma bênção à Tua igreja, nós oramos. E o seminário? Senhor abençoa todas as coisas. O salário foi aumentado, foi a bênção do Senhor... Samuel, meu filhinho.

9. A Obra é filho único. Quem não tem a Obra como filho único não tem a Obra. A Obra é grande, e ela será grande pelos atos de fé daqueles que entregam seu coração, por aqueles que confiam no Senhor e deixam até mesmo aquilo que parece impossível de deixar (testemunho do pastor em Portugal que recebeu a notícia de que sua esposa estava hospitalizada no Brasil). A cada ano quando Ana levava a roupinha, ela avaliava o quanto ele havia crescido, e a roupinha cabia nele na medida certa, e com ela ele servia ao Senhor. E aquela roupinha com que ela cobria Samuel, representava sua própria vida, e tudo que Samuel tinha ela é quem dava. Era o amor perfeito. Estava longe dele, mas quanto mais longe, mais o amor se aprofundava mais ela pensava nele, pois ela não podia perder Samuel de sua vida. Ela não trocava Samuel por nada neste mundo.

10. Samuel teve a incumbência de anunciar o fim daquela fase negra em Israel. A Obra tem a séria incumbência de anunciar o fim deste evangelho caolho que aí está sem revelação. É função da Obra, como foi função de Samuel, anunciar o fim deste evangelho distorcido que está aí, não na crítica, mas criando uma coisa nova, uma roupa nova cada ano para Samuel. Uma roupa perfeita, sem manchas, sem pontos fora do lugar, pois ela não negligenciava nisso. É o zelo que se deve ter com a Obra, com a revelação, é aquilo que cobre a Obra do Espírito, o retrato da roupa de Samuel é o retrato da nossa própria vida, daquilo que nós fazemos para o Senhor. Era tudo que ela tinha, Samuel seu filho querido, seu filho único. E Deus deu seu Único Filho por nós, como oferta. Como Moisés um dia também foi jogado n’água. A Grande Obra de Deus sempre foi firmada nestes projetos, quando Deus usa um homem na sua espontaneidade. Lutero não se dobrou diante da tirania de Roma. Policarpo não negou sua fé diante da morte. Deus começou a falar com Samuel, pois Eli não podia mais ouvi-lo. Deus hoje tem falado através de sua Obra porque a religião não o ouve mais. A OBRA É FORMA DE VIDA.



OBRA REVELADA

Igreja Cristã Maranata

OBRA REVELADA

Esse assunto começou em função de uma série de perguntas que nos faziam a respeito do nome Obra. As pessoas nos perguntavam: Por que vocês chamam de Obra?
Eu lembro de uma senhora que chegou no meu consultório e me disse assim:
_ O senhor é crente, não é?
_ Sou sim.
_ O senhor é da Maranata?
_ Sou sim.
_ Eu também sou crente, mas eu não estou na Obra não, mas eu sou crente.
Então eu compreendi que ela pensava que Obra era o apelido da Igreja Maranata.
Daí partiu a necessidade de um entendimento maior do que vem a ser Obra.
Quando você fala de Obra, você fala de construção. A Obra do Espírito Santo é uma edificação feita pelo Espírito Santo, é Ele quem realiza esta construção.
A Obra é dinâmica, e para você fazer parte dessa construção, que é a Obra de Deus, você tem que ter nas suas mãos o projeto da Obra de Deus, que é o projeto eterno. E como você alcança esse projeto?
Você alcança esse projeto através da revelação.
A revelação leva você ao projeto e, de posse desse projeto, você realiza a Obra de Deus.

Eu fiz uma reunião de obreiros e abri uma discussão sobre o seguinte tema: O que é Obra de Deus e o que é obra do homem. Cada um disse alguma coisa a respeito e, no outro dia, um deles foi à minha casa levando um estudo sobre o assunto, ele disse: Pastor, eu gostei muito daquela aula sobre Obra que foi dada em Jaburuna e fiz um esboço de uma coisa que o Senhor me mostrou, até mesmo para o irmão acrescentar algum comentário.
Eu peguei o estudo e lá estava o seguinte: A Obra pode ser de Deus e do homem. A Obra de Deus se constitui em: Visões, revelações, cânticos espirituais, culto profético, Palavra revelada, fé, etc. A obra do homem se constitui em: Estradas, construção de pontes, viadutos, colégios, prédios, estradas de ferro, estradas de rodagem, etc.
Eu fiquei assim... Nós falamos de uma coisa e o pobrezinho veio com aquela...
Quando eu falo de Obra de Deus, eu estou falando de uma Obra que está sendo realizada pelo Espírito Santo, segundo a revelação do Espírito Santo.
Quando eu falo de obra do homem, eu estou falando do homem fazendo a Obra de Deus pelos seus próprios meios, segundo a razão do homem, eu não estou falando de uma construção material.
Quando eu falo Obra de Deus e obra de homem, eu estou falando de duas construções espirituais, que são feitas de maneiras diferentes, sobre dois fundamentos diferentes, porque a Obra de Deus está baseada na revelação e a obra do homem (que também fala de Deus) está baseada na razão humana, e não na revelação e isso não tem nada a ver com construção de estradas nem de pontes nem de viadutos.
A Obra é a realização de um projeto. Ninguém constrói obra alguma sem um projeto porque há detalhes que devem ser observados numa construção. Inicialmente não há muito detalhe, você faz um buraco, coloca a sapata e se ficar torto, o engenheiro dá um jeitinho. No começo da Obra, certas coisas até passavam, o sujeito fazia uma bobagem, um dom esquisito... mas à medida que a construção veio crescendo, vieram os detalhes.
Hoje nós podemos dizer que a Obra está em fase de crescimento e também em fase de acabamento, por isso a abundância de detalhes, ela está muito mais detalhista nesse momento que estamos vivendo porque agora o Senhor começa a mostrar pequeninas coisas que aparecem, mas que são muito importantes dentro dessa construção. Por exemplo: Hoje você vê a grande preocupação do Espírito Santo com o louvor. Dias desses quase que o Maanaim caiu, colocaram um louvor com um ritmo aí que o negócio ficou feio, o instrumentista apanhou mais do que pobre na chuva. Você começa a colocar esses ritmos lá de fora e aí fica ruim porque a Obra atingiu um certo grau de sensibilidade, ela não aceita mais certas coisas, há detalhes, há coisas que parecem insignificantes, mas não são. No começo se aceitava, mas agora não, e o louvor é um desses pontos, hoje vemos a mensagem do louvor, o ritmo, a maneira como é tocado, os instrumentos, são detalhes de uma Obra que o Senhor está realizando.
Nós estamos vivendo essa experiência dentro da Obra.

Eu não vou mais falar sobre a obra do homem por se tratar de um assunto amplamente comentado, todos já são conhecedores dessa obra, que é do homem, que é a razão humana. Eu vou falar da Obra de Deus, que é a que nos interessa.

Paulo disse: Porque não o recebi, nem aprendi de homem algum, mas pela revelação de Jesus Cristo. (Gl. 1:12)
Nós entramos para uma fase de mais detalhes em todos os aspectos. Por exemplo:
A Palavra revelada – A Obra atingiu um grau de amadurecimento tal com relação à mensagem que hoje é um requisito básico para aquele que vai ser levantado para a unção.
O pastor trouxe um candidato: Olha, o Senhor tem revelado que Fulano seja ungido. A primeira coisa que o presbitério quer saber é como é a mensagem que ele está pregando. Tem umas que são maravilhosas, mas tem outras que denunciam a dificuldade do obreiro... tadinho, ele não alcançou nada, a mensagem dele não disse nada, falou, falou e não disse rigorosamente nada.
São os detalhes.
O púlpito na Obra tem hoje uma característica diferente, o irmão chega, lê um texto e você diz assim: Incrível! Eu não sabia que existia isso neste texto.
Chegou um obreiro na minha igreja, ele foi pregar sobre o Salmo 23, um texto mais do que conhecido, no entanto, ele abordou um aspecto muito interessante, ele disse assim: O Senhor é meu Pastor. Certamente que a bondade e a misericórdia me seguirão todos os dias. Quer dizer: Se o meu Pastor é o Senhor, então eu terei a sua bondade e a sua misericórdia me seguindo todos os dias.
Ele disse: O Senhor é meu Pastor, a sua bondade está sobre mim.
Ele foi desenvolvendo, vendo os detalhes do texto. Eu fiquei maravilhado.
Você vê, uma pessoa simples, de pouca cultura, entregando uma mensagem maravilhosa.
A Obra caminha hoje para os detalhes, é a fase de acabamento, á a fase do aperfeiçoamento. Durante o aperfeiçoamento que o Senhor tem feito na Obra, certas coisas se tornaram muito mais minuciosas. Exemplo:
Corpo - Hoje não existe mais a possibilidade de um “racha” na Obra, ela não se divide mais porque corpo não “racha” (se fosse organização, rachava), porque o dono desta Obra é o Espírito Santo e quem tentar rachar, vai sair rachado, porque o Espírito Santo está zelando por esta Obra.
O Espírito Santo não vai permitir uma dissensão.
A Palavra diz: E quem cair sobre esta pedra despedaçar-se-á; e aquele sobre quem ela cair ficará reduzido a pó. (Mt. 21:44)
A Obra atingiu uma posição de controle total do Espírito Santo, Ele comenda todas as coisas, Ele tem um comando notável. A atuação do Espírito Santo nesta Obra hoje é muito detalhista, são pequeninas coisas, mas que têm um grande efeito, parecem insignificantes, mas são fundamentais. Por que isso?
Porque as pessoas estão vindo e vendo como nós entendemos isso, como a Obra entendeu isso, como as crianças estão entendendo isso, como toda a Igreja está entendendo isso, essa interdependência.

Dons espirituais

Hoje nós não temos mais problemas com os dons porque a nossa dificuldade era com o dom incompleto e com um outro tipo de dom (que era um problema mais sério), que era o dom recheado (60% do Espírito Santo + 40% da cabeça da pessoa. Esses 40% acabam com o Dom).
Com a experiência do corpo, com o aperfeiçoamento, isso foi completamente tirado.
Eu estava numa reunião do grupo de intercessão e uma irmã teve a seguinte revelação: O Senhor disse que os jovens vão orar por meia hora, depois do culto, todos os dias, durante um mês.
Eu disse: Tem alguma coisa estranha aí, meia hora depois do culto? Por um mês?
E ela disse: É, mas foi a revelação que o Senhor deu.
Aí uma outra irmã falou: Tive uma visão
Uma outra também disse: Eu também tive uma visão.
Consultamos. Eu disse: Pode contar a visão.
E a irmã contou: Eu vi uma maçã e 1/3 dela estava perfeito, mas 2/3 dela estava podre.
Era a revelação que a irmã tinha entregue. Qual era a parte da revelação que correspondia a 1/3 da maçã?
- Os jovens deveriam se reunir depois do culto e orar... Certo. (1/3)
- Por meia hora... Errado. Somente por 10 minutos. (1/3)
- Todos os dias. Errado. Somente três vezes na semana. (1/3)

Eu tive um diácono que era um horror. Quando você ia consultar ou orar por alguém que estava com uma grande dificuldade, ele sempre tinha uma revelação para o cidadão jejuar, e o jejum era de matar. Foi coisa desse tipo que acabou com a igreja pentecostal, o mau uso dos dons.
Fui orar por um irmão que estava numa dificuldade terrível, uma luta, doente, com problemas em casa, oprimido. Terminou ali, impus as mãos (e eu já de olho no tal diácono)... Aí ele disse assim: Tive uma revelação.
Consultamos (todo o mundo... ninguém quer dizer que não...). Amém? Amém.
Aí ele disse: O Senhor me revelou que o irmão vai fazer 7 jejuns de 24 horas. Amém?
Eu disse: Eu tive um discernimento e gostaria que os irmãos consultassem, inclusive Fulano que teve a revelação. Amém?
Consultamos.
Eu disse: O Senhor disse que é isso mesmo, 7 jejuns de 24 horas, tudo certo, mas só que quem vai fazer esse jejum é Fulano (o que teve a revelação). Você vai fazer o jejum pelo irmão.
Nunca mais ele entregou revelação desse tipo.
Nós estamos tendo esse cuidado, é o aperfeiçoamento. Os dons no culto profético hoje são sempre bem ajustados porque eles têm que ser objetivos, diretivos. No atendimento também há que se ter cuidado. Da mesma maneira, na vida da Igreja.

Consulta à Palavra

Há pessoas que entram em dificuldade e arrastam quem estiver por perto também.
Há certas coisas que o Senhor que falar ao crente. Você pode dar uma ajuda, mas há certas coisas que ele mesmo vai consultar, é a experiência dele, se você se meter, você pode complicar, pode até criar um problema. A pessoa vai buscar ao Senhor e o Senhor vai falar com ele.

Clamor

Todo o mundo já sabe

Ministério

Vamos voltar ao item II – Palavra revelada.
Nós estamos vivendo uma experiência nesses últimos meses. A mensagem está ligada ao tema e o tema pode ser criado dentro do culto baseado nas revelações que o Senhor deu no culto profético. Não é necessário, por exemplo, que o Senhor revele o tema, mas, às vezes, baseado nas revelações que o Senhor deu a respeito do culto profético, você tem a conclusão do tema da mensagem que vai ser abordada aqui com relação ao ministério.
Hoje existe uma preocupação muito grande com a escolha. Por quê?
Há certas coisas que nós precisamos viver hoje. O ministério precisa ser equilibrado. Uma pessoa mentalmente desequilibrada não pode exercer a função de ministério.
Aí alguém diz: Mas está controlado, ele toma remédio regularmente. Mas ele pode descompensar, ele pode esquecer de tomar o remédio, pode tomar uma dose menor, e aí a coisa acontece, ele fica extremamente...
Nós temos essa preocupação porque é uma função de destaque, ele fica à frente.
Há uma série de coisas que você observa hoje com relação à escolha, além da revelação; são os detalhes. A revelação é fundamental, é o ponto de partida, mas há uma série de detalhes que vão ser considerados na escolha, com relação ao ministério. Você não pode levar em conta uma pessoa totalmente desequilibrada, totalmente desarticulada, isso tem que ser muito bem visto nesta fase atual.
A função do ministério hoje vai além da pregação, ele é mais do que um pregador, ele tem outras funções muito importantes, mas a mais importante de todas é gerar ministérios novos.
Como é que você gera ministérios novos?
Quando você transmite a sua herança genética para o seu filho, ele vai ser parecido com você, ele vai ter as suas características genéticas. Com relação à geração de ministérios novos, o processo é o mesmo. Para que ele seja parecido com você, é necessário que ele assimile todas as coisas que você aprendeu a respeito de ministério e passou para ele. Se ele não alcançou isso, ele não serve para o ministério.
Você vê um irmão que começa a se destacar dentro da Igreja, você percebe que ele é um candidato que vai evoluir para ministério, ele tem desenvoltura na palavra, na participação do grupo de assistência, na direção do louvor, na mensagem, você começa a sentir que ele é um obreiro que está despontando. Você começa a ver também se a mulher dele é complicada, se for, você começa a corrigir isso porque ela vai ser um impedimento, você tem que começar a fazer um trabalho com a esposa dele, você diz pra ela: Irmã, você precisa mudar, desse jeito o seu marido não vai a lugar nenhum, você precisa parar de falar dos outros, corrige isso; você tem a mania de se indispor com muitas pessoas, se irrita com facilidade, responde mal ao seu marido na frente da Igreja. Vai trabalhando a esposa, em particular, já pensando nele porque amanhã, quando o Senhor revelar a unção dele, isso não ser mais um problema. Chega no presbitério, E a mulher dele, como é que é? É uma complicação? Então deixa, espera mais um pouco.
Esse é um trabalho que o ministério faz. A preocupação, principalmente, com aqueles que estão sendo gerados, com os novos. Você tem que mostrar-lhes o que é o presbitério. O pastor que fala mal do presbitério para o obreiro, ele é doido, porque se ele discorda do presbitério em alguma coisa, a falha é dele. Se você fala isso para o obreiro, você começa a gerar na cabeça dele uma dificuldade com relação ao presbitério, quando você diz: Ah, eles estão de marcação comigo, estão me perseguindo..., você começa a criar uma mentalidade ruim no obreiro e, amanhã, quando ele for pastor, ele terá a mesma idéia que você incutiu nele, que o presbitério persegue as pessoas, que tem marcação e tal. Você pode ter-se corrigido, mudou de opinião, alcançou o entendimento correto, mas aquela semente ficou germinando na mente do obreiro e você acabou criando um pastor rebelde no meio da sua igreja e, daqui a pouco, ele é excluído porque não aceita orientação vinda do presbitério.
Há certas coisas de intimidade de ministério que não se conta para obreiro porque ele ainda não está preparado. Você tem que mostrar para ele que presbitério é corpo, você tem que mostrar para ele o que é a Obra, a beleza da Obra, a nobreza da Obra.

Governo

Governar é exercer o governo, é o executivo.
Os dons vêm (é aquilo que a Igreja está legislando) e o pastor executa.
Nós estamos vendo isso agora com mais critério. Quando você vê uma igreja que não está crescendo...
O presbitério me mandou para uma igreja que já nos primeiros dias eu pensei assim: O presbitério me deu um castigo. Igrejinha difícil... uma luta... não crescia, ou melhor, crescimento negativo.
Chamei os obreiros e perguntei:
_ Como estão os grupos de assistência aqui?
_ Eu tenho um grupo e Fulano tem outro...
_ Fulano, como está o seu grupo? Quantas vezes vocês se reúnem?
_ Às vezes uma vez por mês.
Eram seis grupos.
Eu disse: Fulano, você vai cuidar do seu grupo, vai reunir uma vez por semana, o culto profético desse dia será seu.
E fui distribuindo entre os grupos as atividades da semana.
Depois perguntei:
_ Fulano, quantas pessoas tem o seu grupo?
_ Eu tenho 28 pessoas.
_ E você Sicrano?
_ Eu tenho 35 pessoas.
_ E você, Beltrano?
_ Eu tenho 25 pessoas.
Fui anotando tudo.
No mês seguinte, reuni novamente e perguntei:
_ Fulano, quantas pessoas tem no seu grupo?
_ Tem 27 pessoas.
_ Então eu vou substituir você porque o seu grupo está diminuindo. Vou dar mais uma chance para você, um mês para você levantar esse número.
_ Ah, pastor, misericórdia!
_ Está diminuindo, tem alguma coisa errada, você não está funcionando.
Um dia cheguei lá e perguntei;
_ Quem é o responsável pelo grupo de hoje?
_ Sou eu mesmo, é o meu grupo.
_ Cadê as revelações do culto profético?
_ Não teve nenhuma não senhor.
_ Tudo bem. Semana que vem, no seu dia, eu virei aqui pregar, se não tiver revelação, quem vai pregar é você e eu quero ver que revelação você vai entregar.
Entrei com mão de ferro? Não. Vamos colocar em ordem aquilo que o Senhor tem revelado ao presbitério, é o grupo de assistência, é o culto profético, é a visita, é o atendimento ao visitante, não há nenhuma novidade nisso.
_ Aquele visitante ali... Quem trouxe?
_ Fulano.
_ Fulano, você é de que grupo?
_ Eu sou do grupo do diácono Tal.
_ Diácono Tal, você vai cuidar daquele visitante que Fulano trouxe.
Eu vou nesta igreja duas vezes por semana. No começo do ano passado, eles me entregaram uma relação de 129 membros, e nesse final de ano, a relação tinha 208 nomes. Eu fiz alguma coisa? Não, foram eles que fizeram, eu só fiz aquilo que era a minha função.
É inadmissível que um pastor veja uma igreja que não está crescendo e não tome nenhuma providência, tem alguma coisa errada. Não precisa fazer força, não precisa brigar com a Igreja, é só colocar as revelações que o Senhor tem dado em ordem e o Senhor começa a mandar as pessoas.

Diaconato

A escolha, a função; é a mesma coisa. Já falamos muito sobre diácono.

Louvor

Há uma preocupação com o louvor. O Senhor tem mostrado a necessidade de orarmos muito pelo louvor, de orarmos muito pelos nossos “louvoreiros” .
Os instrumentistas precisam de muita intercessão porque, de vez em quando, entra um negócio atravessado na cabeça deles e fica difícil.
Temos que interceder, clamar, porque as influências de fora... nós temos que ter cuidado.
Um dia chegou um médico lá na minha igreja e ele disse assim: Amadeu, aconteceu um fato interessante na sua igreja. Tocaram um hino... Rapaz, na hora que tocou o hino e o povo cantou, eu tive vontade de chorar, foi uma coisa diferente. Aí, passou um pouquinho e tocaram um outro hino e eu tive vontade de dançar. Interessante como isso mexe com a emoção.
Ele me disse que ouviu um hino e quis chorar e com o outro hino ele teve vontade de dançar. Isso acontece porque, às vezes, os instrumentistas dão uma de Pedro, uma hora estão na bênção e, daqui a pouco, dão uma “rateada”.
Precisamos orar por eles. É o cuidado com o louvor revelado.

Culto

Hoje, cada dia mais, o culto está diferente daquilo que aconteceu na Religião.
O culto está sofrendo um processo de aperfeiçoamento porque todo o trabalho está voltado para o culto profético.
No tocante aos dons, nós temos que evitar, no culto profético, certas coisas que são óbvias, com por exemplo: O Senhor revelou que vai dar, hoje, uma bênção especial à Igreja. Esse é o tipo do dom que está dispensado, esse eu também tenho. O Senhor revelou que quer dar uma bênção de alegria à Igreja... O Senhor mostrou uma nuvem muito bonita sobre a Igreja...
Mas eu pergunto: E o culto profético? O que o Senhor quer do culto? Quem veio? Quais os problemas que eles trazem?
Nós temos que aperfeiçoar isso com relação ao culto profético porque o nosso culto tem que ser realmente profético.
Vou fazer aqui uma estatística bem violenta. Se em cada culto tiver um dom consistente com uma pessoa, um dom de definição com um visitante, no final do ano, você teve, aproximadamente, trezentas pessoas que foram alcançadas. Se a metade delas permanecer, você tem cento e cinqüenta membros a mais na Igreja.
Você sabe o que é dom consistente?
Exemplo: No final do culto o pastor disse o seguinte sinal: O Senhor revelou que está aqui um homem que sonhou nesta noite que estava abraçado numa pedra muito grande e então ele acordou sem saber o significado do sonho. Aí o camarada lá atrás, no penúltimo banco, se levantou e disse: Mas não é possível! Todo o mundo olhou para trás. E ele continuou dizendo: Eu tive esse sonho, mas eu não contei nem pra minha mulher. Que coisa extraordinária!
As pessoas que têm essa experiência, elas permanecem. Se você tiver um dom desse, pelo menos, em cada culto, ou um por semana, você tem quatro pessoas por mês, ou cinqüenta membros por ano.

Só existe salvação na Obra?

As pessoas dizem: Mas vocês são muito convencidos, vocês dizem que só tem salvação na Obra, mas na minha igreja, graças a Deus, também tem salvação.
Só existe salvação na Obra?
Só.
A pergunta é: Você está na Obra? Eu não estou perguntando se você está na Maranata.
Você está na Obra de Deus?
Só existe salvação na Obra de Deus porque só existe um projeto, não existe mais de um projeto.
Nós estamos ou não estamos nesse projeto?
E a resposta que cada um tem que dar ao Senhor.



FUNDAMENTOS DA OBRA

FUNDAMENTOS DA OBRA
INTRODUÇÃO
“Porque a palavra de Deus é viva e eficaz, e mais penetrante do que espada alguma de dois gumes, e penetra até a divisão da alma e do espírito, e das juntas e medulas, e é apta para discernir os pensamentos e intenções do coração”.
Hebreus 4.12

A Palavra de Deus não é um livro de simples referência do passado, Ela é vida e nos fala hoje, através de um contexto que envolve vidas e fatos (figuras), que em tudo se identificam com as nossas. A Palavra de Deus nos conduz hoje, agora, no mundo tenebroso de indefinições. “É lâmpada para os nossos pés e luz para os nossos caminhos”. Salmo 119.105
Sendo assim, temos duas vidas, no Antigo Testamento, Saul e Davi, que tipificam duas alas de pessoas que de maneira distintas buscam servir ao Senhor. Porém, as maneiras de obrar se divergem.

· A obra que Saul realizava objetivava servir ao Senhor.
· A obra que Davi realizava tinha o mesmo fim.

Acontece, porém, que Saul terminou os seus dias renegado por Deus, (1 Sm 16.1) atormentado por espíritos malignos, (1 Sm 16.14) angustiado, triste, desesperado, com um final de suicídio. (1 Sm 31.4)
Davi, porém, terminou os seus dias glorificando o Nome de Deus, (2 Sm 22) e transmitindo em meio à glorificação uma mensagem de esperança e conforto para o povo de Israel, (2 Sm 23.1-4) v. 3 “Disse o Deus de Israel, a Rocha de Israel a mim me falou: Haverá um justo que domine sobre os homens, que domine no temor de Deus”.
Assim foi sem que Deus pretendesse distinguir Davi de Saul, com privilégios maiores. A vontade de Deus é que todos recebam a Sua bênção completa, (1 Tm 2.4 – Dt 10.17) “Porque, para com Deus, não há acepção de pessoas”. Romanos 2.11
Mas Saul desobedeceu, Davi, porém, era um homem segundo o coração de Deus, (1 Sm 13.14 – Sl 89.20). Davi não era um “Super homem”, era um homem, sujeito a quedas e fraquezas, ele mesmo confessa: “Eu sou pobre e necessitado”. Salmo 40.17 – 34.6 – 51.3.

1 – CONSIDERAÇÕES SOBRE A OBRA DE SAUL

O povo de Israel queria um rei que reinasse sobre ele, (1 Sm 8.5-8) Deus o estava abençoando desde o Egito o havia tirado, mas a exclusiva vontade de Deus sobre ele não estava satisfazendo, queria um rei, (vontade do homem). “Constitui-nos, pois, agora um rei sobre nós, para que ele nos julgue, como o têm todas as nações”.
As desculpas do povo: (1 Sm 8.3-5) Deus permitiu que a vontade do povo fosse realizada, não obstante a expressão do Senhor. (1 Sm 8.7)
1.1 As características do rei escolhido - SAUL

a) Satisfazia os desejos do coração do povo: tinha aparência, se destacava no meio do povo (atraente). (1 Sm 10.23-24)
b) Era modesto. É bom observar que a modéstia de Saul era intempestiva, “é um pecado tão grande insistir na modéstia e permanecer atrás, quando o Senhor chama à frente, como o é, passar à frente quando a vontade de Deus é que se fique atrás”. 1 Samuel 10.22
c) Foi escolhido por Deus. (1 Sm 9.17 – 15.1)
d) Foi usado por Deus. (1 Sm 10.7-10 – 11.6)
e) Obteve muitas vitórias. (1 Sm 11)

1.2 Decadência e morte de Saul

A principal causa da perda da bênção de Saul foi a desobediência.
“E toda a transgressão e desobediência recebeu a justa retribuição”.
Hebreus 2.2b

a) Desobedeceu ao Senhor. (1 Sm 13.8-23 – 15.1-9) Compare com (Números 3.10 e 38)
b) Depois da desobediência, as razões. (1 Sm 13.11-12 – 15.9-21)
c) O sentimento do Senhor para com Saul, diante de sua desobediência.
(1 Sm 16.1)
d) Consciência pesada, falta de paz, e ausência do Espírito de Deus.
(1 Sm 16.14)
e) Deus parou de falar com Saul por causa da sua desobediência.
(1 Sm 28.6)
f) Saul perdeu a sensibilidade do Espírito.
g) Saul perdeu o discernimento.
h) Misturou-se com a feitiçaria.
(1 Sm 28.7 – Ap 18.23 – 21.8 – 22.15)
i) A obra de Saul termina no Ecumenismo. (Idolatria, feitiçaria, e materialismo).
A obra de Saul se identifica com as religiões, organizações e movimentos que é bem diferente do Evangelho do Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. As religiões impedem a verdadeira bênção enquanto o povo desfalece.
As religiões têm um fracasso maior: “Então disse Samuel: Que fizeste? Disse Saul: Porquanto via que o povo se espalhava de mim, e tu não vinhas nos dias aprazados, e os filisteus já se tinham ajuntado em Micmás, Eu disse: Agora descerão os filisteus sobre mim a Gilgal, e ainda à face do SENHOR não orei; e constrangi-me, e ofereci holocausto”. (1 Sm 13.11)
As religiões se lançam em uma luta na carne, enquanto que Davi glorifica o nome do Senhor e anuncia o reinado de um justo. “A vinda do Senhor Jesus, o arrebatamento da Igreja”. O reconhecimento de Jônatas, o filho de Saul. (1 Sm 14.29 – Ct 2.3)
Na religião o Deus que fala, manda, determina, não é muito importante. (1 Sm 15.3) o importante é o que o homem acha no coração. (1 Sm 15.9)

O que Deus quer é que a Sua Obra seja realizada e que o pecado seja destruído, (1 Sm 15.3) o que Saul não fez, para Saul nem tudo precisava ser destruído. (1 Sm 15.9 – Rm 6.14)
“Eu perdoei Agague e ao melhor das ovelhas e das vacas”. (1 Sm 15.14)
Existiam coisas de Amalequita no meio do povo de Deus. O Espírito de Deus não podia operar. A obra de Saul chegou ao fim em visível desagrado á vontade de Deus.
“Sai dela povo meu”. Apocalipse 18.4

2- CONSIDERAÇÕES SOBRA A OBRA DE DAVI

Com a desobediência de Saul, e conseqüentemente desagrado do Senhor Deus, diante da dor e miséria que tomava todos os corações, (1 Sm 17.24) Samuel ordenado por Deus levanta Davi, filho de Jessé, o belemita e unge-o rei de Israel em uma hora decisiva para o povo. (1 Sm 16.1-13)

2.1 – As características de Davi

a) Foi escolhido por Deus e não porque o povo queria como foi no caso de Saul.
(1 Sm 16.12 e 8.5)
b) Não tinha aparência de acordo com o olhar do homem. (1 Sm 17.14) Lembramos da profecia de Isaias sobre Jesus. (Is 53.2)
c) Era o menor dos filhos de Jessé. (1 Sm 17.14)
d) Foi levantado na hora que Saul, pela sua desobediência já não tinha mais poder para enfrentar o inimigo. (1 Sm 17.19-24 – 17.10-16)
e) Era valente não era covarde. (1 Sm 17.32 – Jz 8.3)
f) Tinha experiência como o Senhor. (1 Sm 17.34-37)

2.2 – Davi identifica a Obra que Deus amou

a) Nas madrugadas. (1 Sm 17.20 – 29.10 – Pv 18.17)
b) Na consulta ao Senhor. (1 Cr 14.10, 14-15) Perguntar por causa do detalhe. Observe a segunda parte de 2 Cr 14.15.
c) Na busca do poder. Subida ao monte. (2 Sm 15.30) Acerto no monte antes das lutas era comum em Israel.
d) No quebrantamento. (2 Sm 15.30 - Sl 6.6 – Mt 5.4)
e) Na humildade. (2 Sm 15.30 – 2 Sm 16.11)
f) No clamor, na oração. (2 Sm 15.31b) “Aitofel símbolo do Inimigo”.
g) No Jejum. (Sl 119.164 – 109.24 – 85.13) SETE: Símbolo da perfeição.


2.3 – Obra de lutas e provas

a) Perseguições (2 Sm 17.1)
b) Acusações e calúnias (2 Sm 16.5-8)
c) Traições: Absalão seu filho (2 Sm 16.11 – 15.10-13)
Aitofel (2 Sm 15.31
d) Críticas (2 Sm 16.8) Simei (1 Cr 15.29) A mulher de Davi critica-o. Davi diante da arca, poder da palavra; vestido de linho, no Espírito; dançava glorificando ao Senhor.
e) Argumentos de Mical: Era um rei, homem de posição, estava indo ao ridículo, queria aparecer para outras mulheres. Por que críticas? Porque a sua mulher era a filha de Saul; e Simei tinha ciúme porque era da linhagem de Saul.
f) Humilhações (2 Sm16. 21-22 – 15.14) Temos que estar prontos para as provas. Em vão é o socorro do homem, (Sl 60.11). Ninguém levanta ninguém. Abateu-me até o chão, (Sl 143.3). Volvei filhos dos homens. Nesta Obra não podemos confiar em pessoas de recursos financeiros, políticos, intelectuais, políticos e sociais. SÓ PODEMOS CONFIAR NO SENHOR.

2.4 – Obra de Discernimento

Não estava na hora de entrar na família de Saul. (1 Sm 18.17-18)

2.5 – Obra onde o pecado não fica encoberto

a) Onde há sentimento e sofrimento pelo pecado. (2 Sm 12.12-19)
b) Deus é Santo e Sua Obra, antes de tudo é santa. Não fica impune. (V. 12)
c) O filho morrerá – o pecado não permanece por mais que se ama. (VS. 10 e 14)
d) Ao sétimo dia morreu a criança. Depois do acerto, do sofrimento, vem a bênção. (2 Sm 12.24)

2.6 – Obra de amor e perdão

Davi chora por seu filho desejando morrer em seu lugar. (2 Sm 1.17-27 - 18.33 – 19.23)

2.7 – Obra de respeito e consideração aos ungidos de Deus

“Não estenderei a minha mão contra o meu senhor, pois é o ungido do SENHOR”. 2 Samuel 24.10b
“Não toqueis os meus ungidos, e aos meus profetas não façais mal”.
1 Crônicas 16.22
Vemos que é o Senhor que trata com os seus ungidos. (1 Sm 24.12-15)

2.8 – Obra de prudência

Davi sempre se conduzia com prudência. (1 Sm 18.14)

2.9 – Obra de zelo pelas coisas do Senhor

Davi zelava pelas coisas do Senhor. (Sl 69.9 – 1 Cr 17.1 – 22.3)
“Maldito aquele que fizer a obra do SENHOR relaxadamente”. Jeremias 48.1
2.10 – Obra de glorificação e louvor

Davi glorifica a Deus com a sua vida. (1 Cr 29.10 – Sl 119.97 – 105.17 – 19.7)

2.11 – Obra de vitórias

a) Sobre a obra de Saul. (1 Cr 10.6-14 – 11.9)
b) Sobre a falsa obra de Absalão. (2 Sm 15.2-5)
Há sempre os descontentes que querem forjar um pastor melhor, uma igreja melhor, um presbitério melhor, à custa de uma ovelha pior. Ficam na espreita, prometendo, mentindo, adulando. É a falsa obra, criticam tudo. Nesta Obra (de Davi) ninguém precisa adular ninguém. O certo é que todos os que se levantam contra a Obra de Davi, morrem presos pelas suas próprias tranças (mente fértil para a vaidade), terminam derrotados no seu próprio animal (mulo). (1 Sm 18.9 -14 e 15)
c) Contra as nações em volta. (2 Sm 8) Contra as religiões. Religião é uma coisa, salvação, Evangelho, Poder de Deus, Autoridade do Espírito Santo e coisa bem diferente.

d) Contra os inimigos do reino. Rebanho do pai (Jessé), o urso que fala do falso irmão, na Obra ele é logo descoberto. Numa simples palavra (pela barba). O urso é próprio do lugar frio. O irmão que fala que é de Jesus, mas não dá bom testemunho, não vive na Sua Palavra, gosta de estar sempre na frente, em evidência; pela barba logo se conhece.
O leão, cuidado! O inimigo gosta de impressionar, pela aparência. (1 Pe 5.8)
Golias fala da carne (gigante) quarenta dias é simbólico. A carne é o último inimigo a ser vencido. Ela está exposta em todas as revistas, TVs, vitrines, computadores (Internet), ruas em todo os lugares.

2.12 - Obra para valentes

a) (1 Cr 11.10 – 2 Sm 17.8) Note-se que assim que Davi foi chamado pelo Senhor, uma jornada de lutas iniciava, (1 Sm 17.28b). Um dos maiores inimigos de Davi era Saul, (1 Sm 18.9 – 2 Sm 3.1). Apesar de grande perseguição de Saul, Davi tinha muitos simpatizantes que lhe confiavam tudo, da casa de Saul, (1 Sm 18.28)
Exemplo: Mical filha de Saul. O senhor era com Davi. Saul matou mil, Davi matou dez mil. Este foi o grito das mulheres. Isso fala do reconhecimento das igrejas.
b) A obra de Saul não gosta da obra de Davi, (1 Sm 18.11). A lança fala da palavra na carne, mas não consegue atingir Davi (pegou na parede) palavra sem poder. O contrário aconteceu com Davi, com a espada que fala da Palavra em suas mãos, cortou o manto de Saul, mas poupou a sua vida, porque esta Obra não é de homem, é do Senhor.
c) Apesar de toda a luta, Davi estava ligado à casa de Saul (Mical e Jônatas).
(1 Sm 18.19 e 19.1)
d) A amizade (amor) de Davi por Jônatas era tão grande que Davi dizia que era maior do que por vinho e por mulheres. (2 Sm 1.26) Davi queria dizer que mesmo que não tivesse o vinho que fala da comunhão no Espírito, ou não pertencesse (amasse) as mulheres que fala das igrejas (mesma igreja), continuavam amigos.
Ninguém precisava ficar como inimigo de Davi, Jônatas ficou e morreu com Saul e Davi caminhou para um lado diferente. Apesar das ligações, Davi não cedeu diante da vontade de Saul, mesmo sendo parentes.
“Aquele que não deixar pai...” (Lc 18.29).
e) A Obra de Davi deve estar sempre preparada para receber os inválidos da casa de Saul, Mefibosete. (2 Sm 9.3 comparar com Lc 14.21-23)
f) Na Obra de Davi lutamos com novas armas. “Porque as armas da nossa milícia não são carnais”. (2 Co 10.4 e Ef 6.12)

g) AS ARMAS DE DAVI (1 Sm 17.1-58)

1- O Cajado na mão fala da direção do Espírito Santo.
2- Roupa de pastor (campo) fala do ministério autêntico, s/ misturas, palavras eruditas com teologia
3- Sandálias nos pés fala da humildade – ministério simples.
4- O ribeiro de águas fala do Batismo com o ES. (poder)
5- Desceu ao ribeiro fala da renovação de poder, da cobertura do Espírito.
6- De joelhos é a melhor posição para apanhar os elementos ou as armas da vitória, fala da profundidade da bênção do Espírito. Nesta posição a água cobre melhor do que de pé.
7- A funda fala do poder do Espírito que atinge á distância. A palavra revelada atinge à distância.
8- Lugar certeiro. Na cabeça de Golias (fronte).
9- As cinco pedras do ribeiro fala dos meios de graça: Madrugada, Palavra Revelada, Jejum, Clamor e Oração. Também fala dos cinco ministérios (Ef 4.11).
10- Outras pedras fala dos recursos colocados dentro do alforge para garantir o ataque.
11- O Alforge fala do coração. Um coração cheio de fé, oração, clamor, jejum e glorificação. Quatro pedras está em condições de anunciar a Palavra, derrubar o inimigo e cortar-lhe a cabeça com a espada do Espírito.
12- Espada de dois gumes fala da Obra completa.

Nesta Obra, a luta contra Golias (a carne) não deve ser de perto. Ninguém precisa se agarrar com a carne para lutar contra ela. Mantenha-se longe dela e apresse-se em destruí-la. Davi atirou a pedra de longe. Depois da passagem pelo ribeiro se apresou para a luta e correu ao combate. (1 Sm 17.48) Somente na Obra de Davi há recursos para vencer a carne – GOLIAS. Quarenta dias desafiava Saul e seus exércitos e ninguém ia ao combate. Este grande inimigo não pode ser vencido com armas semelhantes a ele, Saul tinha exércitos, tinha roupas de guerra, escudo, espada, mas não entrou na luta porque sabia que sua derrota era certa. A obra de Saul tem todos os meios aparentes: organização, bens, nome, aparência, porém não tem autoridade, nem poder, nem coragem para lutar porque não pode, ou não sabe, ou não quer dobrar os seus joelhos no ribeiro para apanhar as pedras para lutar. Só no rio das águas vivas e na sua profundidade é que encontramos os elementos da vitória. A roupa de Saul é bonita, mas não serve para lutar.

O Senhor quer edificar o grande templo espiritual com os seus dons, na sabedoria gloriosa de Salomão que é tipo do Espírito Santo.
Os dons como pedras vivas. O material (dons) não pode ficar espalhado. Precisa ser juntado para ser colocado no seu devido lugar, através do Ministério do Espírito Santo. Só na Obra de Davi isto pode acontecer. (1 Rs 6) As medidas da edificação do Templo, são medidas do espírito, o homem não pode determinar, o “EU” não pode ter lugar.


Prepare-se e passe pelo rio, mergulhando para morte do homem e não se demore a tirar a pedra. Derrube o velho homem. Corte-lhe o pescoço, antes que Golias volte a se levantar e a mente volte a funcionar. A carne machucada quando levanta é um perigo. Tem que ser morta. (Cl 2.12)


RESUMO

Ø Vitória total sobre o inimigo.
Ø Material todo pronto para a edificação do templo espiritual.
Ø Paz, prosperidade, alegria, domínio total das riquezas do Espírito Santo.
Ø Tudo pronto para Salomão. Igreja pronta para o arrebatamento.

Muitos estão falando de Jesus. Mas salvação, vida eterna, está reservada para os que se santificarem.



MARANATA, ORA VEM SENHOR JESUS!

A VISÃO DAS VIDEIRAS (SETE PRAGAS)

Igreja Cristã Maranata

As Sete Pragas a Visão das Videiras



"Um servo via toda a Terra e todos os continentes passando rapidamente e podia observar em cada país que passava uma videira. Porém o servo notava que elas estavam secas, mirradas e não produziam frutos, ou quando produziam, seus frutos eram pequenos e disformes. Quando este servo via o Brasil, ele notou que a videira ali estava bem nutrida, verde e que produzia muitos frutos de boa qualidade. Nesta videira não havia pragas como nas outras e isto porque sobre ela caia um orvalho de azeite que a imunizava contra sete pragas que atacavam as videiras no resto do mundo. O servo notava um detalhe muito importante: "- Todas as videiras vinham de uma mesma sementeira".


















AS SETE PRAGAS


1- GOVERNO HUMANO

"Eis que eu o dei como testemunho aos povos, como príncipe e governador dos
povos". (Isaías 55:4)

COMENTÁRIO:

Na religião há o governo do homem, mas a característica da Igreja do Senhor Jesus é ser governada pelo Espírito Santo. Conforme Isaías, Jesus é príncipe e governador. Na religião, o governo humano estabelece os direitos do povo (o homem tem direitos); na Obra, o governo Espiritual estabelece os deveres do servo para com o seu Senhor (o servo tem deveres). No governo humano, o homem faz prevalecer o seu ponto de vista, segundo o seu consenso.O homem julga-se com uma série de direitos e toma as decisões. Exemplo: Na religião a transferência de um pastor se dá pela decisão do homem. Muitas vezes o pastor é escolhido por uma igreja, segundo suas qualidades, ou seja, se é simpático, culto, tem boa aparência, se é eloqüente, etc.

Todas as igrejas agem assim e isto é uma praga, pois é imposição pela força, segundo influência humana. Quando há imposição pela força, então admite-se contestações, o que gera facções, divisões e partidos, os quais apóiam um líder em cada segmento. O Governo Espiritual não admite contestações por ser divino, revelado por Deus, com princípios, objetivos e fins definidos na Obra a ser realizada pelo Senhor.

Na Obra, o governo não muda, porque ele vem do Senhor. Ele é eterno, imutável. As vidas podem passar, mas as revelações não! Não são do homem, mas do Espírito. O governo humano é comprometido com o homem, é um governo de agrado pessoal, para não se perder a posição alcançada, conquistada. Houve de fato homens importantes, escritores evangélicos, pastores que alcançaram altas posições políticas, mas a BENÇÃO transformou-se em PRAGA. As religiões e movimentos se perderam nisto, colocaram o homem fora do Espírito e o homem passou a decidir e assim, a vinha foi atingida por esta praga e tornou-se feia, mirrada e sem frutos.

Na Obra do Senhor o governo é Revelado, é no Espírito. Na Obra não há dificuldades, o servo vai para onde o Senhor mandar. Através do Governo Espiritual é que somos chamados para ocuparmos a posição que o Senhor determina em Sua Obra.

CONCLUSÃO

Quando a decisão cabe ao homem, (governo humano), certamente haverão falhas e prejuízos.






2- DESTAQUE PESSOAL

"Então todos os anciãos de Israel se congregaram e vieram a Samuel, a Ramá e disseram-lhe: - Eis que já estás velho e teus filhos não andam pêlos teus caminhos, constitui-nos, pois agora um rei sobre nós para que ele nos julgue, como o têm todas as nações. Porém esta palavra pareceu mal aos olhos de Samuel, quando disseram: - Dá-nos um rei, para que nos julgue. E Samuel orou ao Senhor. E disse o Senhor a Samuel: - Ouve a voz do povo em tudo quanto te disseram, pois não te têm rejeitado a ti, antes a mim me tem rejeitado para Eu não reinar sobre eles".

COMENTÁRIO:

O Governo de Israel era teocrático, ou seja, de Deus. Samuel era juiz, profeta e
sacerdote. Os israelitas viram os reis das nações vizinhas cheios de paramentos, festas e cortejos, e pediram um rei a Samuel. A palavra do Senhor sobre o assunto foi definida: "O meu povo não te rejeitou, mas a mim". Israel queria um rei de aparência e foi levantado Saul; era alto, bonito, tipo guerreiro e
destacava-se em meio a multidão. Os filisteus aproveitaram-se da decadência de Israel e travaram uma batalha onde apareceu Golias. Nesta hora Saul, um rei bonito e forte mostrou-se covarde. O povo de Israel destacou a Saul pela sua aparência, mas Deus não estava neste negócio.

Todos os grupos começam com a benção do Senhor, mas logo entra o Destaque Pessoal. Dão até um nome pomposo à sua igreja e anunciam a chegada de seu líder com bandas de música, foguetes, vidas caindo no chão... tudo apenas aparência. O líder tem sempre um bom currículo: - Pastor tal, missionário tal, foi conferencista nos Estados Unidos, na Europa... Uma série de bagagem. Muitas vezes trata-se de uma pessoa humilde, até mesmo sem influência, que o Senhor usa com poder; mas então esta pessoa começa a se destacar, ou até mesmo promove o seu destaque pessoal, usando aquela benção operada pelo Senhor, através de sua vida. Esta praga é violenta, e localiza-se na vinha, na Igreja. Pessoas contaminadas, muitas vezes na Obra querem se destacar. Vaidade!

A religião vive disto, o que atrapalha profundamente a Obra do Senhor. Na Obra do Espírito, o homem não toma a glória para si, ainda que o inimigo tente colocá-lo em destaque. Ele sempre toma a posição de servo humilde, totalmente dependente do Senhor. Há uma diferença entre Destaque Pessoal e uma Responsabilidade que o Senhor coloca sobre uma pessoa. Isto não é visto pelo Senhor como praga, porque é a operação do Espírito Santo através da pessoa. Ela deve então tomar cuidado para que não fique em evidência perante a igreja.

Na Obra não há preocupação com a aparência pois é mesmo o Senhor quem coloca as palavras na boca dos servos (revelação), até mesmo na dos mais simples. Não precisamos fazer curso de Teologia, já que a teologia mata! Mata porque vem do conhecimento do homem, mas a revelação da vida, porque vem do Espírito Santo. O Destaque Pessoal seria como que roubar a glória do Senhor Jesus, como se por exemplo o jumentinho se perguntasse na entrada de Jerusalém: - "Essas glórias são para aquele que está sobre mim ou são também para mim?"


No passado havia o destaque do Profeta, hoje é o CORPO que realiza a Obra; não há destaque para o indivíduo.

CONCLUSÃO:

Saul se destacava, mas não tinha autoridade para carne Golias (a carne). Davi não conseguiu usar as armas de Saul, mas era totalmente dependente do Senhor.


































3- FAMA E PROJEÇÃO

"Porque os pastores se embruteceram e não buscaram ao Senhor: por isso não prosperaram, e todos os seus gados se espalham. Eis que vem uma voz de FAMA, grande tumulto da terra do Norte, para fazer das cidades de Judá uma assolação, uma morada de dragões". (Jr 10:21-22)

COMENTÁRIO:

A FAMA é conseqüência do DESTAQUE PESSOAL, quando o homem, após sua auto promoção, alcança FAMA e PROJEÇÃO no meio em que é conhecido. Muitas vezes ele se deixa levar pêlos elogios no seu meio e no final, vale tudo para manter a FAMA: até mentiras. Grandes movimentos pentecostais no mundo todo se acabaram por causa disso: A FAMA, a PROJEÇÃO, e quando o Senhor não operou mais... Veio a mentira. A vinha tornou-se mirrada. Na religião a ênfase é dada a um nome (homem) que se projetou em um ministério e este nome é então usado para propaganda de movimentos, concentrações e até mesmo para levantar fundos (publicidade). Em I Co 1: 10-15, o apóstolo Paulo não queria que ninguém fosse projetado dentro da Obra, pois tudo devemos ao Senhor. Foi Ele quem morreu na cruz, fomos batizados em Seu nome.
A Obra caracteriza-se para darmos glória, honra e louvor ao Senhor. Não há famosos na Obra. Não devemos nada, espiritualmente a ninguém, somente ao Senhor, pois fomos individualmente chamados por Ele, para sermos servos, instrumentos em Suas mãos. Na religião, o DESTAQUE PESSOAL empurra a vida para a FAMA. Os líderes tornam-se famosos e se projetam. Às vezes, ele até já foi usado pelo Senhor e, não havendo mais revelações, ele começa a justificar a sua própria fama, através de encenação, mistificação: - "Deus operou... e o aleijado levantou". Saiu do Espírito, agora manter a FAMA através da mentira. Que situação tem chegado a vinha! Existem igrejas na Europa que tiram férias duas vezes por ano. As igrejas, nestes períodos fecham-se.??? Às vezes a PROJEÇÃO é dirigida à igreja, que é considerada a melhor pêlos seus membros, com grande numero de membros, um quarteirão de área construída, banco, supermercado, etc...

CONCLUSÃO:

A Obra do Senhor conseguiu livrar-se disto, porque há um orvalho de azeite que cai sobre a vinha e não permite que ela seja atingida por esta praga. É a presença do Espírito Santo do Senhor orientando o servo fiel com sabedoria e discernimento.












4- UNIÃO COM A POLÍTICA

"Respondeu Jesus: - O meu reino não é deste mundo, se o Meu reino fosse deste mundo, pelejariam os meus servos para que Eu não fosse entregue aos judeus: mas agora o Meu reino não é daqui" (João 18:36).

COMENTÁRIO:

A palavra "POLÍTICA" significa:” a arte de governar uma cidade”. Na prática, entretanto, ela significa: "a luta pelo poder".
Quando o Senhor Jesus chamou Sua Igreja, Ele mostrou que não veio ocupar-se com as coisas desta vida. Isto vale também para a Igreja, pois seu objetivo, o seu alvo é a eternidade. "Se pensarmos Nele só nesta vida, somos os mais miseráveis...".
Por não possuir os DONS ESPIRITUAIS, a religião entra na política: - Reforma Agrária, Constituinte, o membro desejando ser Vereador, Deputado (para defender os princípios evangélicos?). E desta forma é apresentado "fogo estranho" altar do Senhor.
A Obra não se envolve com a política, respeitamos as autoridades, as honramos, mas não misturamos Obra do Senhor com Política; nosso objetivo é o reino de Deus, e Ele não é deste mundo. Não apoiamos partido algum, votamos como a lei ordena. Nesta Obra, ninguém vai ver um pastor ou qualquer outra pessoa, pedindo votos para este ou aquele candidato. Quanto ao candidato é assunto pessoal, se há dúvidas, consulte ao Senhor! Os grupos religiosos se envolveram, seus líderes tornaram-se deputados, vereadores, etc... Tornaram-se ECUMÊNICOS para agradar as massas. O Ecumenismo não deixa de ser um movimento político! A religião aceita “ofertas” volumosas de alguns políticos em troca de favores, mas isso, não tem lugar na Obra. Vemos muitas vezes os políticos procurando ter junto a si, pastores evangélicos, devido à influência que têm junto aos servos. Compram o apoio deles, fazendo política dentro da igreja com objetivo de angariarem votos para si, através de promessas de melhorias nas igrejas e desta forma tornam-se "benfeitores" e nesta posição acabam por usar o púlpito da igreja, profanando o nome do Senhor. Em Apocalipse 17:3, o Senhor está mostrando a posição da igreja infiel. Em Cantares 2:14 e 4:12, mostra que a Igreja do Senhor, neste aspecto, está escondida, está isenta deste tipo de PRAGA.
Em João 18:36 vemos o povo de Israel esperando um Jesus Cristo político, que viesse resolver os seus problemas políticos, mas a palavra foi: "O meu reino não é deste mundo". O dever da Igreja é interceder pelas autoridades constituídas e para que não interfiram em nossa liberdade de cultuarmos ao Senhor.

CONCLUSÃO:

A mistura, o envolvimento com a política traz prejuízos para a Vinha, pois o comprometimento da Igreja é com a Vida Eterna, o Reino.

A Obra não se compromete, pois espera na promessa do Senhor.








5- FALTA DE CORPO

“Do qual todo o corpo, bem ajustado, e ligado pelo auxilio de todas as juntas, segundo a justa operação de cada parte, faz o aumento do corpo, para sua edificação em amor". (Efésios 4:16)

COMENTÁRIO

Onde há corpo, não há Governo Humano, Destaque Pessoal, União com a Política, porque tudo se dá como se nos apresenta a Palavra no texto acima. O segredo da Obra é CORPO, pois "uma casa dividida não subsistirá". Corpo é o conjunto de membros que funcionam em sincronismo, em conjunto, num só
propósito: "juntos. Desta forma, não pode haver funcionamento de membros separados do conjunto, do corpo, porque senão torna-se PRAGA. Sendo assim, todas as revelações devem ser discernidas no Corpo, para não se tornar uma praga. Temos que zelar para que não haja independência de membros no corpo, ou seja, não haja isolamento. A doutrina da Obra é única: tanto no Brasil como no exterior. O Senhor está nos mostrando esta mentalidade de Obra, de Corpo e que deve haver e que há em Sua Obra. O crescimento da Obra, tanto no aspecto espiritual, como material, é um beneficio do Corpo. A doutrina é o óleo (azeite) que cai sobre a videira e, com isto, evita-se as facções, as divisões na Obra do Senhor. Na falta de mentalidade sobre CORPO, há divergência de pensamentos, o que traz exatamente estas divisões, facções, partidarismos, alas, dentro da igreja. Quando não há CORPO, não há submissão ao Senhor, não há unidade e nem disciplina, o que há é imitação. No CORPO há submissão, há autenticidade e há unidade, porque o Espírito é o que nos traz tudo isto. Corpo são órgãos trabalhando em conjunto que obedecem à cabeça (ao comando) e que é o Senhor Jesus. Temos como exemplo de CORPO, a edificação dos muros de Jerusalém. Ali eles trabalharam em conjunto, no corpo. E na Obra dá-se o mesmo: - Trabalhamos no corpo, e a Obra a cada dia edifica-se perante os olhos do Senhor. Quando o Senhor chamou-nos nestes últimos dias, começou a mostrar-nos que esta praga não viveria em nosso meio, pois a doutrina da Obra é de CORPO, o ministério é um só. Um governo central para a prosperidade da Obra. Na Obra, alcançamos o que ninguém alcançou, porque somos um só corpo. Os recursos são aplicados conforme o Senhor orienta. Às vezes em um bairro pobre há um belo Templo, porque "assim disse o Senhor" .Aleluia! Temos tudo em comum, no Corpo.
Se a Obra se desintegra, ele perde o comando, e há necessidade dela estar bem ajustada para receber o comando.
A doutrina na Obra não vem do consenso de um grupo, mas é a revelação do Senhor para todo o Corpo.

CONCLUSÃO

Quando a vida fala por si mesma, fora do corpo, e fala o que quer, sempre fala o que Deus não quer! A profecia fora do Corpo torna-se Praga sobre a igreja.



6- MATERIALISMO

"Mas, como está escrito: As coisas que o olho não viu, e o ouvido não ouviu e não subiram ao coração do homem, são as que Deus preparou para os que o amam".
(1 Coríntios 2: 9)

COMENTÁRIO:

As religiões são materialistas. Algumas até acreditam que se deva ter uma imagem para realizar o culto. O materialismo está ligado com a razão e aquilo que lhes foge à razão é loucura, pois se firmam no que se pode explicar pela lógica (razão). As religiões gostam de se apresentarem em templos grandes, suntuosos, luxuosos, etc. e isto também é exemplo de materialismo. Quando o ministério está em função de salário, torna-se materialista. O materialismo ocorre também quando decorrente de uma benção recebida do Senhor, a pessoa passa freqüentar a igreja, não por causa do Senhor, mas pela benção que materializou-se em sua vida. Podemos encontrar exemplos de materialismo na Palavra, como na parábola em que a semente caiu em meio aos espinhos e que são os cuidados deste mundo, não deixando frutificar. Tudo aquilo que coloca o espiritual em segundo plano, é materialismo. Judas Iscariotes (que traiu o Senhor pelo preço daquele campo), Tomé (quando teve
que tocar nas chagas do Senhor Jesus para crer na ressurreição do Senhor Jesus), Simão Zelote (que queria os limites de Israel pela força), todos estes são exemplos de materialistas e mais outros discípulos que também o eram.
Há diferença entre materialista e ateu, pois aquele crê que todos os conceitos espirituais têm que seguir uma lógica e este (ateu), não cré em Deus.
O materialista adora a Deus através da matéria, do finito; mas nós devemos adorar a Deus sem Espírito e em verdade.
Não nos agrada falar nisto, mas existem, nas religiões, os "profissionais da Bíblia" que tem ministério profissional, com tabelas de preços para os vários tipos de oração e até carnês. Mas o Senhor disse: - De graça recebestes, de graça dai". Aleluia!

CONCLUSÃO:

O materialista acredita em Deus através da razão, daquilo que sua mente finita pode explicar pela lógica.Mas na Obra, vivemos dos mistérios de Deus, revelados pelo Seu Espírito Santo,mediante a fé.

















7- OITO DONS (FALTA O DOM A SABEDORIA)

"A sabedoria já edificou a sua casa, já lavrou as suas sete colunas" (Provérbios 9: 1)


COMENTÁRIO:

A falta de sabedoria põe tudo a perder, pois ela é essencial à vida da igreja, na evangelização, na pregação, no uso dos dons, no nosso dia a dia em fim. Quando não há sabedoria, há uma série de conseqüências desastrosas na igreja. A precipitação é uma das faltas que mais enfatiza a falta de sabedoria.
O nosso Deus fala, cura, etc, mas se não houver sabedoria, há confusão e a Obra é equilibrada. A sabedoria no uso dos Dons é importante para o ministério na igreja, faz parte da natureza da Obra: "O nosso Deus é sábio e quer um povo sábio e entendido. Podemos fazer um paralelo sobre o que diz Eclesiastes 10:16 – “Ai da igreja cujo pastor não é sábio e seus diáconos e obreiros se alimentam fora da hora, sem ordem espiritual". É falta de sabedoria nos envolvermos com problemas pessoais, particulares, na consulta, na vida conjugal de irmãos e em muitos problemas que nos são apresentados. Devemos invocar o nome do Senhor, é sábio, pois nós não temos a solução dos problemas, mas o Senhor tem. Não devemos nos envolver, mas devemos nos interessar e orar ao Senhor.

CONCLUSÃO:

Sem sabedoria tudo se perde, mas com sabedoria, certamente seremos um povo próspero na Obra do Senhor.

CONCLUSÃO GERAL:

"A OBRA NÃO É ATINGIDA PELAS SETE PRAGAS PORQUE EXISTE O AZEITE, O ÓLEO (DE FORMA INVISÍVEL) QUE A IMUNIZA (A IMUNIDADE DO ESPÍRITO). PORÉM A IMUNIDADE NÃO IMPEDE QUE UM MICRÓBIO VENHA A ATINGIR PESSOA, MAS SE ISTO ACONTECER, NÃO HÁ MANIFESTAÇÃO DA DOENÇA." NOSSO DEUS QUER QUE PRODUZAMOS MUITOS FRUTOS!

A PALAVRA DE DEUS NA OBRA

IGREJA CRISTÃ MARANATA - PES

A PALAVRA DE DEUS NA OBRA

Qual é a finalidade da Palavra?

II Timóteo 3:16 - “Toda a Escritura divinamente inspirada é proveitosa para ensinar, para redargüir, para corrigir, para instruir em justiça; para que o homem de Deus seja perfeito, e perfeitamente instruído para toda a boa obra”.

O que é redargüir?

Redargüir é replicar corrigindo, instruindo, ensinando. Alguém vai consultar ao Senhor, por exemplo, sobre alguma falha de um irmão e o Senhor responde corrigindo a vida daquele que o consultou e, às vezes Ele responde assim: “Tu não devias olhar para a desgraça do teu irmão”.

Um irmão não gostou de certa atitude de uma irmã, ele achou que ela estava errada e ficou todo animado para ir falar com a irmã sobre aquela falha dela. Felizmente ele consultou antes ao Senhor porque quando ele abriu a Palavra o Senhor falou o seguinte: “Por que afligis a esta mulher? Ela fez uma boa ação”.
O irmão ficou envergonhado. O Senhor o corrigiu na resposta, ele foi perguntar sobre a irmã e a resposta do Senhor foi a respeito dele mesmo.
Eu, sinceramente, não sou muito feliz nas consultas porque, toda a vez que eu vou consultar a primeira coisa que vem é uma pancada.
Nos últimos dias aconteceu uma coisa interessante, a irmã responsável pela cozinha do Maanain adoeceu e foi substituída por outra irmã. A irmã substituta quis mudar o tipo de alimentação que estava sendo utilizado, mas alguns irmãos que já estavam acostumados com o cardápio anterior disseram: “Não é prudente a irmã fazer essa mudança na alimentação porque pode causar problema”.

A irmã disse: “Se a questão é essa, nós vamos consultar ao Senhor”.

E foi colocada a questão diante do Senhor, se era para substituir uma refeição à base de carne por outra à base de legumes. Eles consultaram e quando aquele irmão que levantou a questão abriu a Palavra, o Senhor mostrava aquele texto de Daniel 1:12 - “Experimenta, peço-te, os teus servos dez dias, fazendo que se nos dêem legumes a comer...”.




“Toda a Escritura divinamente inspirada...”

Vê-se, então, que não é letra. A letra tem um valor para a razão, mas aquele que está na presença do Senhor, aquele que quer ouvir a voz do Senhor, aquele que não está atrás de cultura bíblica, quando ele abre a Palavra, ele sabe que Deus pode lhe falar ali, naquele instante e que tudo o que Deus lhe falar ali será uma orientação, um ensino, uma correção, uma instrução para a sua vida.

A Palavra é viva quando a experiência é pessoal.

Quando nós falamos sobre a consulta à Palavra, quando nós consultamos ao Senhor através da Palavra, nós não estamos transmitindo uma doutrina da Igreja Cristã Maranata, mas nós estamos falando de uma Palavra viva que fala diretamente ao coração do homem, fazendo a separação daquilo que é carnal e do que é espiritual, ela é capaz de fazer a separação do homem carnal e do homem espiritual.
Quando a Palavra viva entra, ela separa aquilo que é material, aquilo que é do ser humano, daquilo que é espiritual.

Deve-se consultar ao Senhor sobre tudo?

A Palavra pode dar ao homem toda a instrução que ele precisa para aquilo que é útil na sua vida.
Aí você pergunta: “Eu devo consultar sobre tudo?”.
Você precisa consultar sobre tudo o que for útil para a sua vida. Por exemplo, se você precisa de uma televisão, se ela é útil para a sua vida, se os programas que ela apresenta são úteis para a sua vida, então a consulta é válida, é bom que você consulte sobre isso, mas se não for útil, não precisa consultar, compra a televisão e consulta somente sobre os programas que serão assistidos.
Tem irmãos que perguntam se televisão é pecado, nós dizemos que não. Aí perguntam: “Pastor, e aquela TV pequenininha?”.
E eu respondo: “A raposinha? Essa não faz mal a ninguém, mas lá no livro de Cantares diz que as raposinhas destroem as flores do vinhedo.
Nós perseguimos muito o pecado grande para acabar com ele; se passar uma raposa grande por aqui, vai todo o mundo correndo atrás dela para matá-la, mas se passar um bando de raposinhas, todo o mundo vai pegar no colo para levá-las para casa, vai virar bichinho de estimação. São umas coisinhas lindinhas, mas são elas devastam o vinhedo.

A raposa grande devora a uva e a raposinha devora a flor, não deixa nem que venha a uva. Qual é a pior? Eu acho que é a que tira a flor porque quando já se tem a uva, vigia-se mais, ninguém vai permitir que a raposa leve a uva.
É uma experiência pessoal e a Palavra está apta para isso.
Nós sempre estamos querendo consultar ao Senhor para tudo e, às vezes, não esperamos pela resposta, o nosso tempo está muito curto. Eu pergunto ao Senhor: “Senhor, eu devo fazer esta viagem?”, mas a passagem já está comprada, a mala pronta, o carro ligado. Está dispensado, não precisa consultar, pode ir.

A Palavra não é um livro de adivinhação.

Nós temos essa Palavra em nossas mãos como um recurso e ela é, na verdade, um milagre para nós, se ela não for um milagre na sua vida, não a use para consultar, se não há milagres na sua vida, não vá fazer adivinhação, a Palavra não é um livro de adivinhação

A consulta é para toda boa obra.

A consulta que nós fazemos ao Senhor é para toda boa obra.
Essa palavra é viva e nós vamos ver os resultados, os benefícios dessa consulta na nossa experiência, uma vida inteira de consultas sobre todas as coisas que são do interesse desta Obra e sobre o nosso caminhar.
Às vezes nós tomamos uma deliberação que pode trazer prejuízos para a nossa vida espiritual e, nesse caso, é bom consultar. Quando sentimos que pode haver prejuízo para a nossa vida espiritual, nós devemos consultar isso é o mais importante. Se o prejuízo for para a vida material, não precisa consultar, deixa vir o prejuízo.
Às vezes nós consultamos apenas para o material e quando isso nos acontece podemos errar. Por quê?
A Palavra diz que se o homem consulta ao Senhor segundo o desejo do seu coração, Ele responderá segundo os ídolos que estão naquele coração. Se o homem foi enganado, ele foi enganado por aquilo que estava em seu coração.

A consulta à Palavra é um meio de comunhão.

A consulta à Palavra é um meio de comunhão, é um meio de identificação com o Senhor e quando isso acontece os benefícios são grandes.

As primeiras experiências que nós tivemos com a consulta à Palavra não foram relativos a questões materiais, as grandes revelações que o Senhor nos deu na Palavra foram para necessidades espirituais.
Nós éramos um grupo de oito pessoas, de uma igreja tradicional (Presbiteriana), e nós costumávamos orar na beira da praia. Nós não tínhamos, ainda, uma experiência com o Senhor.

Depois de certo tempo de oração, nós fomos chamados pela direção da igreja, eles queriam saber qual era a nossa posição, queriam saber por que nós orávamos tanto, eles não viam necessidade disto, disseram que isso poderia causar-nos dificuldade, que podia trazer graves problemas para nós.
Nós dissemos ao pastor: “Só pode haver dificuldade para quem não está orando, nós estamos até orando pouco”.
Ele respondeu: “Misericórdia! Meu irmão, vocês estão orando demais”.
Chegou o dia de decidir. Eu estava animado para tomar uma decisão, os outros já estavam decididos e eu pensava que eu era o que estava mais decidido. Chamaram-me para uma reunião e perguntaram-me: “Qual é a sua posição? Você vai ficar aí?” e eu fiquei sem saber o que responder e disse: “Vocês podem esperar que eu vou dar a minha resposta tal dia”.
Eles responderam: “Não, você vai dar a resposta logo, não temos que esperar nada.”
Tínhamos marcado um jejum para aqueles dias. Não era um jejum para dieta não, desses até 9:00 horas. Aqueles jejuns eram prolongados, setenta e duas horas sem comer e sem beber.
Eu disse: Vamos consultar ao Senhor e o texto dado foi do livro de Ezequiel que diz: “A época é de grandes chuvas. Saí, porque Eu tenho uma grande obra para fazer”.
Eu não tive mais dúvida nenhuma, estava decidido.
Todas as vezes que nós tínhamos alguma dificuldade no nosso meio e consultávamos, o Senhor nos falava naquele texto de Jeremias 22:10 que diz: “Não choreis o morto, nem o lastimeis; chorai abundantemente aquele que sai porque nunca mais tornará, nem verá a terra onde nasceu”.
Daí a um pouco nós víamos a confirmação daquela revelação, daquela palavra que o Senhor nos deu: “Olha, Fulano saiu da Obra”.
Interessante, saiu de uma Obra que ele não chegou a conhecer.
Nós também não conhecíamos, nós estamos conhecendo à medida que o Senhor está revelando, nós não tínhamos nenhum entendimento de Obra.
O Senhor colocou isso como norma: “Aquele que sai, nunca mais tornará”.
Eram companheiros que estavam ali conosco, mas a Palavra falava com toda a clareza e não tínhamos mais dúvida. Não era com a morte física que o Senhor estava preocupado, mas era com a morte espiritual.
Nós queríamos tomar uma decisão e o Senhor nos falava num texto muito interessante: “Não sereis como as demais nações porque com mão forte e com indignação Eu hei de reinar sobre vós”.
E hoje eu ri aqui por causa de uma visão onde o Senhor mostrava que o anjo dava pancadas nas estacas de prata e esperava. Isso me fez lembrar daquelas pancadas que nós levávamos. A cada pancada do bordão de Deus há vozes, há juízos, há tamborins. Havia alegria, glorificação naquilo que estávamos fazendo, mas havia juízo também, muita luta.
E nós entendemos que se o Senhor não tivesse feito daquela forma, nós estaríamos como os outros, igualzinho, porque nós não queríamos Obra, nós queríamos era Movimento; levanta a mão, bate palmas, animação, cai no chão, gritos, digam comigo: “Jesus me ama” (eu achava isso o máximo, eu achava que fazendo aquilo estava tudo resolvido), “Eu amo Jesus!” e eu era o mais entusiasmado. E o grupo: “Amém, irmãos?”. Eu gostava de animação e ainda gosto, o Senhor é quem não gosta e eu, tristemente, entendi isso.
O Movimento não tem compromisso e nós nunca teríamos o conhecimento profundo da Palavra, aquilo que o Senhor queria para nós como mensagem.
Quando dissemos “para nós” é para todos os fiéis, é mensagem para o corpo para a Obra. O mundo, a religião ainda não entendeu a mensagem sobre o corpo, ele fala disso, mas não vive isso.
Você coloca os dons dentro de uma comunidade e vai ver a confusão que isso vai dar e tudo porque não há corpo, porque não há ministério, o que vem da cabeça não é vivido pelo corpo, não há essa relação cabeça e corpo.
O corpo vive daquilo que vem da cabeça, isso é vida e vida é revelação, ela vem da cabeça, não vem da cabeça de A, B ou C. Alias, no colégio aprendemos o ABC, mas na Obra aprendemos o OBDC.

A consulta ao Senhor é algo novo?

Não, a consulta ao Senhor existe desde o Velho Testamento.
O rei Davi sempre consultou ao Senhor.
Em II Samuel 2:1, por exemplo, nós lemos que Davi consultou ao Senhor para saber dele que caminho tomar: “Subirei a alguma das cidades de Judá” e o Senhor disse: “Sobe” e ele perguntou: “Para onde subirei?” e o Senhor respondeu-lhe: “Para Hebrom” e ali os homens de Judá ungiram a Davi rei sobre a casa de Judá”.
Ele foi para o lugar certo porque teve a orientação do Senhor.
O Senhor dizia como, onde e quando, não tinha como errar.
Quando nós consultamos ao Senhor, nós passamos a ser dependentes do Senhor, nós passamos a colocar a nossa vontade e o nosso tempo à disposição do Senhor, nos tornamos submissos ao Senhor.
As revelações básicas que nos orientaram como Obra, foram em função de revelações e consultas ao Senhor. Consultávamos ao Senhor sobre uma determinada necessidade e Ele respondia conforme a sua vontade e isso fortaleceu a Obra. Todas as doutrinas desta Obra foram colocadas diante do Senhor.

Qual é o segredo das mensagens?

O Verbo está vivo, é a Palavra viva: “O Verbo se fez carne e habitou entre nós e vimos a sua glória”.
Onde está a vida na Palavra? Onde está a ação?

Está no Verbo. Este é o segredo das mensagens. Você abre a Palavra em qualquer lugar do Velho Testamento ou do Novo Testamento e ali você encontra o Verbo, Ele está presente, sempre esteve, mesmo antes de tudo existir porque é Ele quem cria, é Ele quem dá e tira a vida, é Ele quem salva, é Ele quem batiza com o Espírito Santo, Ele concede os dons espirituais, Ele dá a vida eterna. Então, se Ele é quem tudo pode, por que não poderia dirigir a nossa vida?
Não estamos impondo doutrina, estamos falando de uma experiência que é um mistério. Nós não vamos difundir esse mistério para o mundo, chegar na televisão: “Olha, abram a Bíblia aí que o Jesus vai falar”, não é isso, nós estamos falando para o fiel, para aquele que tem entendimento de Obra.

Preparar-se para fazer a consulta ao Senhor.

Isso é um segredo.
Eu estou precisando que o Senhor fale, é uma necessidade minha. Eu tenho que preparar-me.
Eu, de vez em quando, ia consultar ao Senhor na afobação, eu queria que Ele respondesse logo e eu ficava aborrecido. Quando eu abria a Palavra o texto que o Senhor mostrava era logo aquele de Jonas 4:4: “É razoável esse teu ressentimento?”, como quem diz: “Tem sentido esse ódio contra mim? Há razão para esse ódio?”.

Preparar-se para a resposta do Senhor.

O que o Senhor fala é o certo, é o justo e é o verdadeiro, mas, às vezes, o que Ele quer não é o que nós queremos.
É muito comum o jovem consultar ao Senhor a respeito da sua vida afetiva, ele quer namorar.
Quer namorar? Não precisa consultar se não servir, manda embora, é mais fácil, não precisa perder tempo, não coloca o Senhor nessa confusão.
Se não é servo (a) não precisa consultar.

O segredo da resposta está na fé.

A consulta é uma vida de oração. O segredo da resposta está na fé. Quando você consulta ao Senhor com o coração inteiro, Ele confirma o seu entendimento.
Você consultou para uma determinada coisa, aquilo que é sua necessidade, o Senhor tem interesse naquele negócio, você abriu a Palavra, o Senhor fala e você entende que é a resposta do Senhor.
Como o Senhor está no seu coração, na sua vida, Ele honra a sua posição, esse é o segredo da Palavra, é algo maravilhoso, um mistério indescritível.

É muito difícil você trazer uma palavra deste tipo para pessoas que não têm discernimento, não têm dons, que não têm revelação, que não crêem em nada. Como vão consultar a Deus se não crêem nele? Eles vão abrir a Palavra e não vão encontrar nenhuma resposta de Deus.
O irmão creu? Entendeu? Está no domínio do Senhor para a sua vida? Então Deus abençoa. O grande perigo é consultar sem comunhão, é consultar segundo o coração. Por esta razão que sempre antes de consultar nós devemos fazer o clamor, clamar pelo sangue de Jesus, para que tenhamos comunhão com Deus na hora da consulta.

A primeira experiência que eu tive com a consulta á Palavra foi quando o Senhor me falou, em sonho, da grande dificuldade em que eu me encontrava diante dele, era uma situação irreversível. Eu me via morto e enterrado, ali eu tive a noção da eternidade sem Deus. Eu sabia que não ia para a eternidade, eu estava sozinho, o que havia em volta era a escuridão e um silêncio que doía.
Acordei naquela madruga com a sensação de ter vivido aquilo, não era como um sonho parecia bem real. Fiquei desesperado, não sabia o que fazer. Não sei porque, mas quis abrir a Bíblia, eu não tinha noção ainda da Palavra, do conhecimento da Palavra.
Afastei-me do quarto, eu estava desesperado. Abri a Palavra e o Senhor falou comigo em um texto de Jeremias que diz: “Levanta-te e clama, no princípio das vigílias, derrama o teu coração como água, pela vida dos filhinhos que desfalecem nas entradas das ruas. Vê e considera isto”.
Eu já estava chorando como nunca havia chorado.
O tempo passou. Quando o Senhor me chamou para o ministério desta Obra eu quis correr, eu quis sair do compromisso e eu disse ao Senhor: “Olha, Senhor, eu tenho pouca coisa, mas o que eu tenho, eu dou, mas não me põe nisso não, me dispensa disso”.
Depois de jejuar, vinte e quatro horas, quarenta e oito horas, a carne foi morrendo e aí então eu abri a Palavra e o texto foi: “Vê e considera isto” e eu lembrei-me do sonho e do lugar para onde eu ia e então eu disse ao Senhor: “Eu vou. Não quero ir para aquele lugar não”.

A Palavra traz: gozo, renovo, libertação e saúde.

No final do ano eu estava doente, fiquei uns três meses sem voz e a minha esposa dizia para que eu fosse ao médico.
Eu já tinha conversado com o Senhor, já tinha dito a Ele que eu não gosto de ir ao médico e pedi que me curasse. Abri a Palavra e o Senhor me disse: “Estás curado da tua enfermidade, estás são”. Esperei apenas mais dois meses, mas a esposa me botava tanto medo que eu ficava tenso, mas eu me lembrava daquela palavra e cria no Senhor, entre a palavra dela e a do Senhor, fico com a do Senhor. No outro dia ela voltava à carga.
Quando eu fiquei curado eu disse a ela porque não tinha ido ao médico. Tem que se ter fé, comunhão para consultar ao Senhor através da Palavra.

Conclusão

Amados, jamais vamos encontrar tantas experiências gloriosas como estas, a não ser na Obra. Em nenhum outro grupo encontramos Deus se revelando através da consulta à Palavra, de fato esta doutrina que nos foi revelada pelo Senhor é grandiosa e especial.




MARANATA JESUS BREVE VEM!

A OBRA E A IGREJA PRIMITIVA


Igreja Cristã Maranata


A OBRA E A IGREJA PRIMITIVA

Nós vamos falar a respeito da Obra na Igreja Primitiva.

A IGREJA PRIMITIVA.

A Igreja Primitiva é a única Igreja mencionada na Bíblia, nenhuma outra está registrada na Palavra de Deus. Ela tem um período de trinta anos, que é o período narrado em todo o livro de Atos, do primeiro ao último capítulos, um período de operação plena do Espírito Santo. Os irmãos vão observar que as cartas doutrinárias estão intimamente ligadas ao livro de Atos. Neste livro nós vemos como era a Igreja Primitiva, como ela funcionava, enfim, tudo o que era relacionado a ela.

A Igreja Primitiva e o projeto de Deus.

Se Deus permitiu que esta Igreja estivesse na Palavra é porque ela representa, totalmente, o projeto de Deus, do contrário ela não estaria registrada na Bíblia. Nem a Igreja do séc. II e nem a do séc. III mereceram registro, somente a Igreja do período apostólico ficou registrada.
Será que Deus fez isso aleatoriamente, ou será que Ele estava deixando para as gerações futuras o protótipo de uma Igreja Fiel?

Quais eram as características dessa Igreja Primitiva?

MINISTÉRIO

Como funcionava o ministério nessa Igreja? Haviam cursos naquela época? Acaso Paulo diz a Timóteo: Não desprezes o curso que fizeste em Jerusalém, nem o teu PHD?
Não, Paulo disse a Timóteo: Não desprezes o dom que há em ti, o qual te foi dado por profecia, com a imposição das mãos do presbitério. (I Tm. 4:14)
Esse é o ministério dessa Igreja.

DIACONATO

Como foi instituído o diaconato dessa Igreja? Por eleição direta e democrática? Pelo voto da Igreja? Por indicação do pastor? Ou foi por revelação do Espírito Santo?
Foi por revelação do Espírito Santo. Escolhei pois, irmãos, dentre vós, sete varões de boa reputação, cheios do Espírito Santo e de sabedoria, aos quais constituamos sobre este importante negócio. (At. 6:3)

Não foi isso que aconteceu nessa Igreja? Ou foi diferente?

BATISMO COM O ESPÍRITO SANTO.

Vamos imaginar a seguinte cena: Paulo chega em Éfeso e os irmãos de lá vão recebê-lo: Irmão Paulo, que bênção, ouvimos falar do senhor, da sua conversão, que experiência maravilhosa!
E Paulo: Realmente, irmãos, foi uma bênção. E continuou: Os irmãos já foram batizados com o Espírito Santo?
E eles responderam: Irmão Paulo, nem ouvimos falar que haja Espírito Santo. Nós somos batizados no batismo das águas, no batismo de João.
E Paulo disse: Irmãos, vocês precisam ser batizados com o Espírito Santo. E, impondo-lhes as mãos, veio sobre eles o Espírito Santo, e falavam línguas e profetizavam. (At. 19: 1 a 6)
Não era exatamente assim a Igreja Primitiva, a Igreja que está na Bíblia?

DONS ESPIRITUAIS.

Paulo diz na sua primeira carta aos coríntios: Acerca dos dons espirituais, não quero, irmãos, que sejais ignorantes. (I Co. 12:1)
Tinha ou não tinha dons espirituais na Igreja Primitiva? Pedro teve visão? Ananias teve visão referente a Saulo? Teve cura? Teve operação de maravilhas? Variedade de línguas?
Então, nós vemos que essa Igreja que está mencionada na Bíblia tinha todos os dons espirituais porque a manifestação do Espírito é dada a cada um para o que for útil. (v.7)
Alguém era o dono do dom?
Claro que não. Paulo disse: Os dons estão no corpo. O olho não pode ser boca, cada um tem a sua função e todos são igualmente usados para a honra do Senhor.
Aonde está escrito isso?
Isso está aqui na Bíblia, não é nenhuma novidade, não é de nenhuma Igreja nova que surgiu.



CULTO.

Como era o culto na Igreja Primitiva?
Em sua primeira carta aos coríntios, Paulo fala sobre a necessidade da ordem no culto. Ele diz assim: Que fareis pois, irmãos? Quando vos ajuntais, cada um de vós tem salmo, tem doutrina, tem revelação, tem língua, tem interpretação. Faça-se tudo para edificação. (I Co. 14:26)
Paulo descreve um culto revelado, um culto profético.
Essa é a única Igreja descrita na Bíblia. Há alguma outra além desta?




MENSAGEM.

Qual era a mensagem central dessa Igreja?
A mensagem principal era: Jesus está vivo!

De que maneira a pregação era feita?
Em sua carta aos gálatas, Paulo diz o seguinte: Mas faço-vos saber, irmãos, que o evangelho que por mim foi anunciado, não é segundo os homens. Porque não o recebi, nem aprendi de homem algum, mas pela revelação de Jesus Cristo. (Gl.1:11 e 12)
Paulo quis dizer que se fosse para ele estar servindo ao homem, ele ainda estaria na sua religião.
Essa Igreja pregava a revelação, ela vivia uma palavra revelada, mesmo citando o Velho Testamento.
E sobre a mensagem revelada e anunciada, ele faz um alerta. Ele diz: Mas, ainda que nós mesmos ou um anjo do céu vos anuncie outro evangelho além do que já vos tenho anunciado, seja anátema. Assim como já vo-lo dissemos, agora de novo também vo-lo digo. Se alguém vos anunciar outro evangelho além do que já recebestes, seja anátema. (Gl. 1:8 e 9)
No século passado um anjo apareceu a um grupo numa colina e mostrou-lhe um novo evangelho, eu não sei se o nome deles era mórmons, era uma coisa assim, o que eu sei é que aquele anjo não era do Senhor não, ele era do adversário.
Paulo enfatizou muito bem esse ponto, ele disse: Se alguém, até mesmo um anjo, até mesmo eu próprio, vier com um evangelho diferente desse aqui que eu preguei, seja anátema.
Isso está registrado na Palavra, pode levar o tempo que for, 200 anos, 2.000 anos, se alguém disser que a Obra, que a Igreja, que o evangelho, é diferente disso que está na Palavra, seja anátema. Se alguém disser que não existe batismo com o Espírito Santo, seja anátema.
Se alguém disser que dons espirituais não existem, seja anátema. Se alguém disser que a Obra não é por revelação, seja anátema. (Não sou eu que digo isso, é a Palavra quem diz, é a única Igreja que está na Palavra. Ou tem alguma outra? Ou tem algum outro modelo de evangelho na Palavra? Se tem, mostre-me). O reverendo Fulano de Tal, PHD em Divindade, escreveu uma nova concepção do evangelho. Seja anátema. O grande líder mundial se levanta para falar sobre o evangelho moderno. Seja anátema.
Paulo disse: Se eu mesmo, mais tarde, vier a pregar um evangelho diferente deste que eu tenho pregado, seja eu anátema.
Se eu, amanhã, sair da Obra e voltar aqui e disser para vocês: Irmãos, aquilo que eu preguei para vocês não é certo não, não é nada daquilo não, seja eu anátema, porque agora eu estou no Espírito, mas pode ser que amanhã eu não esteja.







A OBRA

Nesta Obra o ministério também é levantado por revelação? Por imposição de mãos? Como é que o diaconato surge na Igreja? Como é o nosso culto? De que maneira as coisas são realizadas?


Qual é a diferença que existe entre a Obra realizada no nosso meio pelo Espírito Santo e a Obra que está aqui na Bíblia? Qual é o ponto discordante? Algum detalhe divergente? Há alguma coisa diferente entre uma e outra?
Se Paulo estivesse vivo hoje, ele teria que ser Maranata, não tinha outro jeito. Vamos imaginar Paulo chegando aqui.

_ Irmão Paulo, a paz do Senhor!
_ A paz do Senhor.
_ Pergunta Paulo: Os irmãos aqui são batizados com o Espírito Santo?
_ Somos sim.
_ Glória a Jesus! Dons? Aqui tem dons? Todos os dons?
_ Sim, nós temos sim.
_ E como é isso aqui?
_ Olha, irmão Paulo, os dons aqui são no corpo.
_ E o ministério? Como ele é levantado aqui?
_ O presbitério é reunido, o Senhor revela e o presbitério impõe as mãos sobre ele.
_ Humm... Muito bom!
_ E o culto? Como é o culto de vocês?
_ Irmão Paulo, nós nos reunimos e o Senhor revela tudo, dá sinais, tudo. Aqui tem doutrina revelada, tem louvor revelado, entregamos os dons e é tudo só para edificação da Igreja.
_ E, vem cá.... E os assuntos? Como é que eles aparecem? Vocês lêem muitos livros? Vocês defendem alguma corrente? Vocês fazem um curso teológico?
_ Não, irmão Paulo, aqui nós não agimos assim, aqui é tudo por revelação.
_ E a questão do salário?
_ Irmão Paulo, aqui na Obra, o pastor não recebe salário.
_ Glória a Jesus! Eu também não recebi.

Eu pergunto: Paulo ia ser desta Obra ou não?

Paulo já era Obra e ia continuar sendo porque isso que nós vivemos hoje foi tudo o que ele pregou pelo Espírito.

Onde está esse evangelho a não ser na Obra?
Onde encontramos uma Obra única como esta?

DÍZIMO

Qual a diferença dessa Igreja Primitiva mencionada aqui para a que estamos vivendo hoje?

- Você viu esta Igreja aqui pedir dinheiro?

Não, mas o que a Palavra diz é que todos os que criam estavam juntos, e tinham tudo em comum (At.2:44) e diz também que era um o coração e a alma da multidão dos que criam, e ninguém dizia que coisa alguma do que possuía era sua própria, mas todas as coisas lhes eram comuns. (At. 4:32)
Os que são fiéis dão os seus dízimos e tudo é distribuído conforme a necessidade da Igreja. Não existe um grupo mais abastado do que o outro, nunca vai existir nos Estados Unidos uma super igreja, um super templo e outros menores, pequenininhos, nós não estamos preocupados com isso.



LIDERANÇA

Quiseram que Paulo fosse o líder, mas ele disse: Eu sou o menor de todos os santos. (Ef.3:8)
Paulo não queria isso, ele só queria servir e não liderar. A igreja católica nunca deu ênfase a Paulo, ele nunca mereceu destaque por parte dela, ele ficou escondido, quase que no anonimato.
E quem é que manda nessa Obra? É aquele que fala sempre de noite? Aquele que tem cabelos grisalhos?


Esse não manda nada. Ele chegou e disse: Olha, Eu não vou nesse seminário. Vamos consultar ao Senhor sobre Amadeu, Peixoto, Arlínio e pastor Antônio Carlos, eu estou muito cansado, adoentado, vocês resolvem lá, eu vou no de Setembro.
A reunião transcorria normalmente e, de repente: Irmãos, tive uma visão. Vi um anjo e ele chegava para o irmão e dizia: Você vai. Você tem que ir.
Então ele disse: Já que eu tenho que ir, eu vou.
Como se vê, ele não manda nada.
Esta Obra não tem um líder, ela tem um cabeça que comanda todas as coisas, que ordena todas as coisas, que é Cristo Jesus, que é o Espírito Santo, que é o dono de tudo isso.
Aonde você encontra isso? Que religião tem isso?
Tem sempre aquele que diz: Vocês são muito presunçosos.
Não somos não. Quem tem dito isso é o Espírito Santo, não sou eu não.





A mesma semente

Às vezes uma pessoa diz: Pastor, posso freqüentar aqui? O Senhor me revelou que a Obra está aqui. Essa Obra aqui é a mesma da Igreja Primitiva, é a mesma semente que foi plantada.
Se você planta uma semente de maçã, certamente nascerá uma macieira e nunca uma laranjeira.
A semente que foi lançada no coração de Paulo, ela gerou uma Obra. A mesma semente foi lançada no meu coração e no seu e é por isso que nós pensamos exatamente como ele, é por isso que essa Obra pensa exatamente como ele, porque esta Obra é por revelação, não é pela razão.
Temos falhas?
Sim, temos falhas.
A Igreja primitiva teve falhas?
Sim, ela teve. Em At. 15 está registrada uma questão que surgiu entre eles a respeito da prática do rito mosaico pela Igreja, mas o Espírito Santo intervém e define. (15:28 e 29)
Os gálatas também apresentaram uma dificuldade quando começaram a ter idéias adventistas, mas Paulo, pelo Espírito, foi lá e repreendeu.
A Igreja teve pessoas problemáticas? Teve maus obreiros?
Teve. Paulo diz para Timóteo: Porque Demas me desamparou, amando o presente século. (II Tm. 4:10) Ele saiu da Obra, foi para o mundo.
Isso desmereceu a Obra? Invalidou o projeto de Deus? Fez com que a Obra deixasse de pertencer ao Senhor?
Claro que não.
Se alguém encontrar uma Obra melhor do que esta que está aqui na Bíblia, melhor do que esta que nós estamos vivendo, fala comigo porque eu vou querer ir para lá também. Mas se o que você quer é novidade, se o interessante para você é latir, é começar a dar gargalhada, é andar plantando bananeira, isso, com certeza, você não vai encontrar em nenhum lugar da Bíblia.
Então chega o camarada: A novidade agora é o evangelho das boas ações.
Está aqui na Bíblia? Não está? Então, seja anátema.
Chega o outro: O camarada pode morrer várias vezes, é um processo de aperfeiçoamento, ele vai e volta, vai e volta.
Está aqui na Bíblia? Não está? Então seja anátema.
A única Igreja que é reconhecida por Deus é esta aqui, só ela está mencionada na Palavra de Deus, o Senhor só fez menção dela. Eu citei todos os seus tópicos, todas as indicações, se isso não foi suficiente, procura outra que esteja vivendo isso aqui plenamente.
A Igreja Primitiva, a experiência dela, está viva no nosso meio hoje. Há alguns pequenos pontos que estão sendo acrescentados e a cada dia que passa, nós ficamos mais iguais com a Igreja Primitiva.


MARANATA JESUS VEM!