domingo, 31 de maio de 2009

A GRANDE OBRA


IGREJA CRISTÃ MARANATA - PES



A GRANDE OBRA

NEEMIAS 6:3 - E enviei-lhes mensageiros... e fosse ter convosco?

Meus irmãos, a grande obra é também um grande desafio porque ela tem como resultado a salvação.
A Palavra do Senhor aponta, em várias ocasiões, as lutas que foram travadas em verdadeiras batalhas para fazer prevalecer à vontade de Deus.

Davi.

Vamos citar o caso de Davi contra o gigante Golias. (I Sm. 17)
O povo de Israel estava sendo desafiado. Saul estava reunido com os seus exércitos para uma peleja contra os filisteus. Acima do ribeiro estava o gigante Golias, dos exércitos dos filisteus; abaixo estava Saul e os seus exércitos.
O desafio já durava quarenta dias. E o desafio de Golias era este: Dá-me um homem para que ambos pelejemos. E ninguém de Israel se movia.
Os exércitos de Saul estavam todos uniformizados, tinham todos os recursos, mas o gigante colocava temor em todos aqueles homens. Como ninguém se oferecia, cabia a Saul aceitar aquele desafio porque ele era o rei, mas Saul viu que os seus exércitos não estavam preparados e nem ele próprio.
Naquele momento, Deus enviou o socorro. Davi chegou e viu a situação do povo de Israel e disse: Eu aceito o desafio, eu vou lutar contra o gigante inimigo.
Saul ofereceu-lhe toda a roupagem, armadura, capacete, espada, couraça, tudo o que ele possuía para aquela finalidade, todos os elementos de defesa e de ataque, mas Davi não conseguiu sequer andar com aquilo tudo. Andou pra lá, andou pra cá e disse: Não posso andar com isso, não estou acostumado. E tirou aquilo tudo e vestiu-se com a sua própria roupa.
Davi foi para lutar com Golias com aqueles elementos que foram fundamentais para a vitória, que eram:

A sua roupa de pastor de ovelhas.

Essa roupa é o símbolo da humildade, da simplicidade.
A Obra é simples, ela não tem aparência.
Nós não estamos preocupados com a suntuosidade, com a cultura, com a teologia, com quantidade, pessoas, isso não funciona isso não nos motiva para a batalha.


O seu cajado.

O cajado é aquilo que determinava o caminho, era o que orientava as ovelhas. O cajado é o símbolo da direção do Espírito.
Davi foi direcionado pelo Espírito para ir até o ribeiro das águas antes da luta.

A sua funda.

Davi trazia na mão a sua funda, que é o poder do Espírito Santo para atingir o inimigo à distância.

O seu alforje.

Davi levava o seu alforje ao seu lado. Isso fala de um coração pronto para receber os recursos da parte do Senhor, que são os seixos tirados do ribeiro.

As pedras do ribeiro.

Davi vai até ao ribeiro e escolhe cinco seixos e os coloca no seu alforje.
Quando ele se abaixou para pegar os elementos que necessitava para a vitória, ele recebeu, mais uma vez, a bênção do Espírito Santo, o rio das águas vivas, que prepara todos aqueles que vão para a batalha.
Quanto mais o homem se abaixa, quanto mais ele se ajoelha, quanto mais ele se humilha, mais ele consegue pegar os elementos para a batalha.
Davi conseguiu pegar as pedras que iam-lhe dar a vitória.
Há uma grande obra para ser realizada, mas não vai ser com a roupa de Saul, com a roupa da Religião.
A Religião fala de Jesus, usa o nome de cristianismo, mas é roupa de Saul, é aparência.
Estavam ali o povo de Israel e o seu rei Saul, mas o gigante não se intimidava e lançava o mesmo desafio há quarenta dias e não houve, daqueles ali, quem aceitasse lutar com ele.

Israel já não tinha condições de lutar contra aquele inimigo.

Davi realizou a obra que agradou ao Senhor, ele deu a vitória aos exércitos de Israel porque ele foi em nome do Senhor dos Exércitos.

A palavra dele para o gigante Golias foi esta: Tu vens a mim com espada, e com lança, e com escudo; porém eu venho a ti em nome do Senhor dos Exércitos, o Deus do s exércitos de Israel, a quem tens afrontado.
Davi correu para o combate e pegou uma daquelas pedras, colocou na funda e atirou, e ela feriu o gigante na testa. Davi não se abraçou com o gigante não, de longe ele atirou a pedra e ela ficou cravada na testa do inimigo. Ele foi ferido na cabeça.
Uma grande obra se realiza com os recursos que vêm da parte do Senhor.

A salvação é dinâmica.

A salvação na nossa vida é uma grande obra. Nada é estático, tudo é dinâmico.
Saul estava parado, inerte perante aquela situação, o gigante o desafiava há quarenta dias e ele não tomou nenhuma atitude.
Saul tinha tudo aquilo que a Religião tem, toda a estrutura, toda organização, toda a tradição, nome de cristianismo, Bíblia, tem tudo arrumadinho, só não tem dinamismo. A Religião permanece estática diante do desafio, mas o Senhor tem chamado, Ele tem escolhido a Davi, que na tipologia bíblica simboliza o Senhor Jesus, aquele que saiu vencendo para vencer, aquele que tem uma obra vencedora.
Não é parado que se vence este grande desafio, não se vence sem lutar. A luta tem que ser travada, mas o Senhor vai dar a vitória. Ele deu a Davi e vai dar a todos aqueles que estão realizando a sua obra.

Neemias.

Neemias vai reconstruir a cidade de Jerusalém, os muros. As lutas se travaram de todas as partes, ameaças, recados, conspirações por parte do inimigo.
Os muros estavam reconstruídos, sem brechas, mas faltava colocarem as portas. Então Neemias recebeu um convite dos seus inimigos: Vem e congreguemo-nos.
Mas Neemias recusou e mandou o seguinte recado: Estou fazendo uma grande obra, de modo que não poderei descer. Por que cessaria esta obra, enquanto eu a deixasse e fosse ter convosco?
Esta Obra não pode envolver-se com as coisas que estão à sua volta. Nós não estamos preocupados com os desafios lançados aí fora pela Religião, não estamos preocupados com que o possam dizer a nosso respeito, nós estamos preocupados em realizar a Obra e o resto o Senhor faz.
Há aproximadamente trinta anos, nós estávamos buscando uma bênção. Havia um grupo que ia orar na beira da praia (porque era mais tranqüilo para nós), ou no monte. Naquela ocasião o Senhor começou a nos dar as experiências.
Num determinado dia o Senhor nos mandou fazer uma serenata na casa de uma família que era católica praticante, era uma família tradicionalmente católica, envolvida dentro da sua religião, não eram apenas católicos nominais.
Havia uma criança doente naquela casa, um menino, ele estava mesmo muito doente. Ele havia tomado um produto de limpeza, um removedor e ficou intoxicado, foi envenenado pelo produto.
O tempo passou.
Esta semana eu estava pregando numa igreja em Vila Velha e reencontrei aquela família. A mãe dele disse para mim: Eu agora encontrei alguma coisa que eu sei que é verdade. A irmã dele me procurou e disse assim: O senhor está reconhecendo aquele jovem que está ali? Ele é aquele menino por quem vocês oraram há quase trinta anos atrás.
Aquele menino agora era um jovem, o Senhor o curou naquela ocasião e hoje ele está na Obra, ele foi o último da família a converter-se.
A mãe dele era uma pessoa difícil porque tinha a sua vida religiosa muito comprometida com a sociedade, mas há dez anos o Senhor começou a realizar uma obra na família dela.
Hoje encontrei-a aqui, ela estava na porta e disse para mim: Quem diria, heim?
E eu entendi tudo o que ela estava dizendo.
A obra do Espírito se realiza independentemente da nossa vontade, nós temos apenas que obedecer e descansar.
Há pessoas que estão no nosso meio cujos familiares já conheciam a Obra há vinte anos, mas só agora se definiram e vieram.
A Obra é um grande desafio e nós não podemos parar. O tempo vai passando e nós vamos conhecendo os resultados daquilo que está sendo feito. A cada dia se trava uma nova batalha e nós vamos vencendo essas lutas.
As lutas não desaparecem, elas só mudam de aspecto, mas vão sendo vencidas de tal maneira que chega a um ponto em que nós não temos mais que dar satisfação a elas porque passamos a confiar no Senhor e Ele vai-nos dando a vitória.
Nós não passamos por duas provas iguais, elas são sempre diferentes porque aí está o fortalecimento para a nossa vida.
A grande Obra é muito dinâmica porque está relacionada com a salvação.

Os recursos para a vitória.

Nós conhecemos os recursos que o Senhor tem colocado à nossa disposição para a vitória.
Da mesma maneira que as cinco pedras estavam no alforje de Davi, o Senhor tem-nos dado esses elementos para a vitória.
Quais são eles?
São os meios de graça.
Nós temos as lutas, mas temos as armas também, no entanto, é vital sabermos usar estas armas. Não adianta dizer: Eu tenho Bíblia. Eu tenho igreja. Só isso não vai dar a vitória.
Mosha Dyan dizia que uma batalha não se vence com tanques, aviões e armas sem que estejam devidamente em ordem para serem utilizados naquele momento. Tudo tem que estar em ordem, os tanques rodando, carregados de munições, mira perfeita; os aviões abastecidos, carregados com bombas, prontos para decolar; o exército mobilizado, atendendo às ordens dos seus superiores. Desse modo se ganha a batalha.
Não é o caso da Religião. Não era o caso de Saul, ele tinha tudo, mas faltava a dinâmica, faltava aquilo que era necessário para se ganhar uma batalha, que é saber usar os recursos.
Quando nós falamos em batalha, nós estamos falando de Obra.
A Obra é para a nossa salvação, é a luta individual pela salvação, é a minha, é a sua, é a luta de um corpo, é de um exército.
Nós podemos colocar os três primeiros elementos, praticamente, num mesmo contexto. São eles: a oração, o jejum e a madrugada. Temos também a Palavra e o louvor.

I) A Oração.

A oração tem dois aspectos:

1) Ela é uma necessidade pessoal.

É a busca, é o clamor pelo sangue de Jesus, é a vida que nós precisamos, é aquilo pelo qual nós temos lutado a todo momento, que é a nossa comunhão com o Senhor, é orar sem cessar.

2) Ela é uma transmissão de vida.

A oração, que é a intercessão, que é uma transmissão de vida.
Quando eu oro pelo Brasil, por exemplo, eu estou transmitindo vida e o Senhor vai usar a minha intercessão naquilo que é o seu propósito. Às vezes eu oro pela irmã e o Senhor está dando a bênção a outro, porque o Senhor tem um propósito.
O Senhor apenas me fez lembrar da irmã, mas há muitas pessoas em sua volta com mais necessidade até do que ela e que eu não conheço, mas Ele conhece. E como a Obra é dele, Ele então dá a quem quer.
Pode ser também que aquilo seja diretamente para a irmã. Mas, de qualquer modo, quando eu oro por uma pessoa , eu estou recebendo uma bênção, ela está recebendo uma bênção, o outro está recebendo uma bênção e o corpo está sendo edificado. A Bíblia diz que a santificação é pela Palavra e pela oração.


II) O Jejum.

O jejum faz parte da oração.

Quando é que nós precisamos jejuar?

A Palavra diz que nós precisamos jejuar quando o noivo não está presente. É quando nós sentimos a ausência do Senhor nas bodas, na alegria da nossa vida, é aí então que nós jejuamos.
Se o Senhor está presente, para que jejuarmos? Ninguém jejua com o noivo presente, na festa.

Por que nós jejuamos?

Nós jejuamos por necessidade pessoal e espiritual.
O jejum é uma arma secreta para a nossa vida. E como é que essa arma funciona?
Vamos supor que você está com raiva do seu irmão, falou mal dele, tudo o que ele faz, você vem e dá uma pancada, mas você nunca fala na presença dele (Assim como eu faço. Eu só falo mal dos companheiros quando eles estão ausentes). Você diz que aquela pessoa não está certa, fala que a igreja ... Eu não consigo perdoar...
Não consegue perdoar? Sabe por quê?
Porque a carne está forte. Então o remédio é dar um enfraquecimentozinho nela, mas não é com jejum de 00:00h às 09:00h não, com esse a carne fica num vigor tremendo, é o jejum de engorda, você dobra o café, você vira leão para comer. De 00:00h às 12:00h é outra festa, é só esperar mais um pouquinho, aí vem aquele cheirinho de hambúrguer...
Começa com um de 00:00h às 24:00h. Se depois de vinte e quatro horas você ainda estiver com raiva do irmão, estica, fica quarenta e oito horas. Se depois disso você ainda não tiver morrido, fica setenta e duas horas. Mas não é com suco, nem com água com açúcar não, isso é jejum de faquir.
Com setenta e duas horas você se entrega e vai dar um abraço no irmão, e vai chorar envergonhado de tanto chorar. Nunca mais você vai brigar com ninguém. Aí você pega a bênção.
O jejum é um recurso para enfraquecer a carne.


Os aspectos do jejum.

Mt. 4:1 a 11) - O Senhor Jesus mostrou 3 aspectos fundamentais do jejum. Depois de ter jejuado quarenta dias e quarenta noites. Ele foi tentado em três coisas:

1) Na carne - O tentador disse: Manda que estas pedras se tornem em pães.

Ali era trocar o espiritual pelo material. Se Jesus fizesse aquilo, Ele ia interromper o projeto a partir dali, porque Ele estava sendo insinuado pelo adversário a fazer exatamente aquilo que não era o projeto de Deus.
2) Na vaidade - O tentador disse: Aos anjos dará ordens a teu respeito; e tomar-te-ão nas mãos...

São os elogios, as pessoas gostam disso, serem especiais em alguma coisa. É quando as pessoas dizem: Você é tão abençoado! Que mensagem maravilhosa! Você é uma bênção, meu irmão! Você é diácono? Mas, olha, você pregou melhor do que o pastor. Daqui um pouco ele não quer mais ouvir o pastor. Ele vê que o pastor vem, e já começa a ficar todo... Se o pastor diz que a mensagem foi mais ou menos ele já não aceita.
E não é só diácono não, qualquer pessoa está sujeita a isso. O Senhor dá uma bênção, um dom, e ele transforma aquilo num projeto de promoção pessoal.
Aí entra o jejum.

3) Na ambição - O tentador disse: Tudo isto eu te darei.

O jejum é fundamental para evitar a queda porque chega uma hora que o adversário oferece tudo.
Alguns querem posição, outros querem riquezas e tantas outras coisas.
O jejum é uma arma que o Senhor coloca à nossa disposição para a nossa vitória.

III) A Madrugada.

O Senhor revelou que tinha uma bênção especial para esta Obra, na madrugada.
A madrugada é outro recurso que o Senhor tem dado para esta Obra.

Quando Israel estava no deserto, Deus mandou o maná.

Êx.. 16:4 - Então disse o Senhor a Moisés: Eis que vos farei chover pães dos céus, e o povo sairá e colherá cada dia a porção para cada dia..

O povo colhia uma porção diariamente, com exceção do sexto dia, quando colhiam porção dobrada por causa do sábado. (Êx 16:22 a 26)

Êx.. 16:14 - E, alçando-se o orvalho caído, eis que sobre a face do deserto estava uma coisa miúda, redonda, miúda como a geada sobre a terra.
Nm.11:9 - E quando o orvalho descia de noite sobre o arraial, o maná descia sobre ele.

O maná caía junto com o orvalho, no deserto. O povo era alimentado com o maná que Deus mandava.

Êx. 16:21 - Eles pois o colhiam cada manhã, cada um conforme ao que podia comer; porque, aquecendo o sol, derretia-se.

O Senhor diz: Eu amo aos que me amam, e os que de madrugada me buscam, me acharão. (Pv. 8:17)
Quando o sol despontava sobre o deserto e aquecia a terra, o maná dissolvia-se, desaparecia, por isso ele tinha que ser colhido antes que o sol nascesse.
Aquela porção diária era recolhida e conservada para ser usada durante o dia.
Nós queremos orar hoje para que a bênção seja todo o dia e alguns já nem pedem mais, apenas dizem: Senhor, Tu sabes.
Pergunte a um crente tradicional o seguinte: Você prefere orar na madrugada ou ir para uma pedreira, com o sol quente, quebrar pedra? Ele vai preferir quebrar pedra ao sol.
O sol que derretia o maná representa a nossa luta diária. Nós recebemos a bênção na madrugada, mas durante o dia o sol vem na sua força. São as lutas, a fadiga daquelas coisas que nos envolvem.
Nós precisamos de uma provisão diária para permanecermos na comunhão.
A orientação para aquele povo era: Recolham o maná pela madrugada. Na madrugada nós encontramos o Senhor.
A necessidade do maná é a nossa necessidade nos momentos de aflição. Nós sentimos a necessidade de buscar ao Senhor nas madrugadas.
A Palavra menciona vários textos sobre aqueles que buscaram ao Senhor na hora da aflição e Ele os atendeu.

Sl. 78:34 - Pondo-os ele à morte, então o procuravam, e voltavam, e de madrugada buscavam a Deus.
Os. 5:15 - Irei e voltarei para o meu lugar até que se reconheçam culpados e busquem a minha face; estando eles angustiados, de madrugada me buscarão.
A busca pela madrugada é um segredo da Obra., é o segredo do maná no deserto, é a presença de Jesus, o Pão que vem do Pai. Jesus é o maná no deserto, o alimento completo, que nutre e é de sabor agradável.


Cada um colhia a sua porção.

Cada um colhia conforme a sua necessidade. Nós vamos buscar na medida certa. Ninguém podia pegar nem de mais, nem de menos, cada um colhia o que ia comer naquele dia.
Colher demais é bom ou é ruim? Orar além da normalidade é necessário ou não?
Quando nós estamos muito ansiosos, nós começamos a orar demais, Senhor, tem misericórdia, misericórdia, misericórdia. Daqui a pouco nem estamos sabendo o que estamos falando. É ansiedade.
Quando nós oramos, nós temos que descansar no Senhor porque a ansiedade é colher o maná a mais. O contrário disso é a displicência, vai faltar.
A porção exata é a medida da sabedoria.

Êx. 16:31 - E chamou a casa de Israel o seu nome maná; era como semente de coentro branco, e o seu sabor como bolos de mel.

O maná tinha o sabor dos bolos de mel. Isso fala de Jesus, a Palavra. É o alimento que recebemos na madrugada. Assim como o maná sustentava a vida daquele povo no deserto, Jesus também tem sustentado a nossa vida aqui, como o Pão da vida.

Nm. 11:7 - E era o maná como semente de coentro, e a sua cor como a cor de bdelio.

A semente de coentro é bem pequenininha. O bdelio é semelhante a um cristal de rocha, branco.

Nm. 11:8 - Espalhava-se o povo e o colhia, e em moinhos o moía, ou num gral o pisava; e em panelas o cozia, e dele fazia bolos; e o seu sabor era como o sabor de azeite fresco.

Colher o maná era uma questão de sobrevivência para Israel. Quem não colhesse o maná, passava fome.
O povo o colhia, moía nos moinhos ou socava-o num gral, cozia-o em panelas e fazia bolos com ele, bolos que tinham sabor de mel e de azeite fresco.
Esse era o pão, o maná que caía no deserto.
Isso nos fala do Senhor Jesus como o Pão da vida, Ele foi moído por nós, para nos alimentarmos dele.
Profeticamente, Israel já havia rejeitado a Jesus desde a sua peregrinação pelo deserto.
Eles reclamaram do maná, dizendo: Esse pão vil. Eles já estavam rejeitando ao Senhor Jesus dali, acharam que Ele não tinha valor, não deram valor a Ele, mas Jesus foi o sofrimento e a dor que nos trouxe a paz.
O sabor do maná era como o sabor de azeite fresco. Isso fala da Palavra revelada pelo Espírito Santo.

Êx. 16:35 - E comeram os filhos de Israel maná quarenta anos, até chegaram aos termos da terra de Canaã.
O maná cessou no deserto, justamente porque eles chegaram à terra prometida, lá eles encontraram leite e mel.
O maná ainda não cessou para nós exatamente porque nós ainda não chegamos à terra prometida, a Canaã celestial.
A Igreja caminha neste deserto, nesta terra árida, ela vai rumo à Jerusalém celestial.

IV) A Palavra.

A Palavra da vida é um projeto.
A Palavra viva é aquilo que nós usamos todos os dias para a nossa vida. Eu estou com uma necessidade, então eu clamo ao Senhor, abro a Palavra e o Senhor vai falar no texto.

V) O Louvor.

O louvor é o fruto do coração arrependido, são os braseiros que trazem as brasas acesas. Pelo louvor as brasas são avivadas cada dia na nossa vida. Elas são retiradas do altar do Senhor como fruto de gratidão do nosso coração.
Os meios de graça estão diante de nós. Davi venceu, Neemias também venceu usando os mesmos meios. Neemias orou, jejuou, madrugou, louvou e seguiu a Palavra do Senhor para fazer uma grande obra.

Estou fazendo uma grande obra, de modo que não poderei descer.

Nós não podemos descer. A Obra vai continuar. Ela é uma grande obra porque está relacionada com a nossa vida, com a nossa salvação, não temos como dar ouvidos aos que estão lá embaixo.
A salvação é uma grande Obra. Ela é dinâmica, a oração é dinâmica, o jejum é uma ação dinâmica, o clamor, a madrugada, o louvor, a Palavra que nos fala, tudo é dinâmico.
Salvação estática é na Religião, é decorar versículo, é aparência.
A salvação é uma batalha, é um grande desafio, por isso mesmo é uma grande Obra.


MARANATA JESUS BREVE VEM!

3 comentários:

  1. APDJ

    http://bibliaapalavradedeus.blogspot.com.br/2012/12/uma-formosa-heranca-sl-165-6.html

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  2. Este comentário foi removido pelo autor.

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  3. Maravilhoso e só pelo espírito,podemos entender e viver o que o Senhor nós tem dado.

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